Medos comuns em cada idade.
0 a 18 meses
Barulhos estranhos ou altos, luzes intensas, pessoas estranhas e riscos de
quedas. O bebê chora ou fica irritadiço e agitado.
18 a 36 meses
Água, pessoas mascaradas (Papai Noel), escola e tudo o que for estranho à sua
rotina. É importante saber que a zona de conforto do bebê está ligada à ordem.
3 a 5 anos
Fantasias assustadoras, como monstros e fantasmas. É a fase da imaginação
fértil, que pode se intensificar na hora de dormir. Ela acontece por causa do
desenvolvimento da massa cinzenta. Vale lembrar que a capacidade de imaginação
aumenta à medida que ocorre o desenvolvimento biológico do cérebro.
A partir dos 6 anos
Medos mais vinculados à realidade, como o de ladrões e o de acidentes em geral.
A família deve transmitir a malícia necessária para a criança ter segurança.
Nessa hora, é importante demonstrar como agir em uma piscina ou, então, o que
fazer diante do assédio de estranhos.
Como lidar com o medo infantil
- Dê atenção, questione e estimule a criança a enfrentar o medo irreal (ou
inimigo): ela encontrará sozinha uma solução para suas fantasias. Exemplo: a
sombra na parede pode se transformar em uma aliada no confronto dos medos (em
vez de causá-los).
- Não gaste tempo demais falando sobre o assunto para evitar que a criança
fique ainda mais ansiosa. Mude de tópico, distraia.
- Fale a verdade sobre os medos reais (ou amigos) para que a criança construa
noções de perigo. Exemplo: ela tem de saber que escadas, piscinas e animais
presos representam riscos. Mas faça isso sem aterrorizá-la.
- Brinque com seu filho e entre na fantasia dele (a do bicho-papão, por
exemplo): experiências lúdicas ajudam os pequenos a lidar com seus anseios.
- Bonecos e brinquedos treinam a criança para a vida. Os pequenos costumam
representar em brincadeiras o sentimento de medo frente a uma situação real,
como a ida a um hospital.
- Avalie a intensidade do medo e fique atenta para o limite da normalidade, que
é a rotina saudável de vida.
- Faça a apresentação formal das pessoas para que a criança saiba que aquele
estranho tem autorização do pai para se aproximar. É verdade que nem sempre
isso funciona. Nesse caso, é preciso ter paciência e saber dar tempo ao tempo.
Essa fase passa. Mas é importante não confundir o choro da criança que fica sem
a mãe a semana inteira e não quer largar o colo no fim de semana do choro de
medo de estranhos.
- Ofereça objetos para ela se sentir mais segura, principalmente na hora de
dormir sozinha. São os chamados objetos transicionais, que reduzem a ansiedade
da criança durante a passagem da vida desperta para o sono. Pode ser o famoso
ursinho, o naná, a boneca e até a mantinha. O importante é que ele tenha algo
familiar à mão para enfrentar os temores na hora de dormir.
- Jamais use o medo da criança como meio de poder: além de cruéis, ameaças de
deixar o filho sozinho ou no escuro reforçam o medo inimigo.
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