Você tem ótimas razões para segurar a onda: ter paciência ajuda a cultivar bons relacionamentos e acelera a produtividade no trabalho
Quanto mais equilibrado está o corpo, maior é sua capacidade de dominar o estresse
Ser capaz de contar até dez antes de explodir é quase uma utopia emocional. Virar uma criatura elevada, com capacidade extrema de manter-se tolerante, é difícil mesmo. Mas se esforçar para chegar lá é uma das poucas coisas gratuitas, relativamente fáceis e que não dependem de mais ninguém, que se pode fazer para manter o corpo saudável.
A regra é clara: paciência mantém o corpo em equilíbrio, impaciência faz um mal danado. "Quando impacientes, as pessoas tendem a tomar atitudes agressivas. A raiva libera cortisol, que, em níveis elevados, é tóxico para o organismo", explica Samia Simurro, psicóloga e vice-presidente de projetos da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV).
O que faz alguém perder o eixo é, quase sempre, uma situação que, vista em retrospecto, poderia ser facilmente contornada. Depois de um arroubo de irritação, é quase certo que virá uma ressaca moral. Em defesa dos esquentadinhos, no entanto, está a evidência de que um perrengue localizado nada mais é do que uma gota d'água, um momento de impaciência depois de muitos outros que foram garbosamente driblados. "As pressões são individuais e dos outros. Aliada a isso, existe atualmente a exigência de respostas rápidas para tudo, e a paciência sendo colocada à prova", diz a psicóloga Ana Merzel Kernkraut.
A chave é se programar previamente para situações que têm chance de nos fazer estourar. "O congestionamento, aquela ligação para o call center, as situações do trabalho são potenciais momentos de pressão. Mas é preciso estar preparado e lembrar que perder a paciência só gera mais insatisfação. A repercussão disso é só estresse. E raramente as pessoas conseguem resolver algum problema quando estão com altas doses de tensão ", afirma a psicóloga.
1, 2, 3, 4...
Sim, falar é mais fácil do que fazer. Paciência tem de ser lapidada. Contar até dez, respirar ou mesmo cantar em voz alta são estratégias que podem surtir efeito, mas as artimanhas que funcionam são pessoais. Ainda assim, a psicologia comportamental tem uma recomendação universal: em uma situação explosiva, resolva o que está a seu alcance resolver - depois relaxe. "Isso evita um gasto de energia desnecessário por causa da raiva", diz Ana Merzel Kernkraut.
Tomando emprestada a filosofia do mestre Gentileza (aquela que diz que gentileza gera gentileza), paciência também gera paciência. Quanto mais equilibrado está o corpo humano, maior é sua capacidade de dominar situações estressantes. E essa é uma cadeia: ao evitarmos um arroubo, não contaminamos as pessoas que estão por perto - que pode ser um colega de trabalho, um motorista ou até ela, a atendente de telemarketing.
No trabalho, paciência também tem a ver com produtividade e criatividade. Pessoas mais pacientes tendem a ter bons relacionamentos e a manter um ambiente sem hostilidade. E sucessivos estudos de recursos humanos mostram que isso é bom para alcançar promoções. Os hippies não estavam errados: paz e amor é o que importa. Até mesmo para conseguir um aumento.
Tomando emprestada a filosofia do mestre Gentileza (aquela que diz que gentileza gera gentileza), paciência também gera paciência. Quanto mais equilibrado está o corpo humano, maior é sua capacidade de dominar situações estressantes. E essa é uma cadeia: ao evitarmos um arroubo, não contaminamos as pessoas que estão por perto - que pode ser um colega de trabalho, um motorista ou até ela, a atendente de telemarketing.
No trabalho, paciência também tem a ver com produtividade e criatividade. Pessoas mais pacientes tendem a ter bons relacionamentos e a manter um ambiente sem hostilidade. E sucessivos estudos de recursos humanos mostram que isso é bom para alcançar promoções. Os hippies não estavam errados: paz e amor é o que importa. Até mesmo para conseguir um aumento.
Fonte: http://www.mdemulher.com.br/
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