“Nada é. Tudo está.”

30/11/2011

Adoçantes sem segredos

Fonte Revista Saúde Editora Abril

Eles são unanimidade na mesa de quem quer maneirar no açúcar. Por causa dos mitos que rondam seu consumo, SAÚDE elucida as dúvidas mais recorrentes.
Quando bate o desejo de levar uma vida mais equilibrada, a maioria das pessoas não demora a trocar o açúcar de mesa pelo adoçante. Aliás, do nicho de alimentos considerados saudáveis, ele é o que mais faz sucesso entre os brasileiros. Segundo levantamento da empresa de pesquisas Kantar WorldPanel, os edulcorantes — como também são conhecidos — marcam presença em 30,8% dos lares, seguidos por bebidas de soja (18%) e iogurtes funcionais (15%).
De olho nessa grande aceitação, a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad) desenvolveu uma cartilha chamada Adoçantes — Tire Suas Dúvidas. Lançado em setembro, durante o XV Congresso Brasileiro de Nutrologia, em São Paulo, o material esclarece diversos questionamentos que o produto ainda gera, como seu papel no ganho de peso e até no surgimento de tumores. Para que as suspeitas não azedem sua relação com o substituto do açúcar, também abordamos algumas das dúvidas mais relevantes.

Para quem é recomendado:
O adoçante artificial surgiu no início do século passado tendo como público-alvo a turma que tem diabete. é que os portadores dessa doença não produzem insulina, ou pelo menos resistem à ação desse hormônio, e, daí, o açúcar não adentra as células — fica boiando na circulação. “mas, aos poucos, o mercado se expandiu para atender também aqueles que desejam cuidar da forma física”, conta a bioquímica aureluce demonte, professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade estadual de São Paulo. no caso dos alimentos industrializados, é preciso bastante atenção. “ao serem processados, muitos produtos perdem o açúcar e, no lugar, ganham mais gordura”, diz a bioquímica. Portanto, não confunda: o produto diet, que leva um adoçante em substituição ao açúcar natural, é indicado apenas para quem é diabético e não arrisca ficar com a glicose nas alturas. Já no produto light há uma diminuição de açúcar ou de gordura e, por isso, seu uso é aconselhado para o pessoal que segue uma dieta restritiva pelo bem da cintura fina.

As contraindicações
Alguns tipos de adoçante não são bem-vindos a grupos específicos. Um exemplo é o aspartame, que nunca deve ser consumido por quem tem uma doença genética chamada fenilcetonúria. “isso porque ele tem fenilalanina, um aminoácido que os portadores desse problema não conseguem metabolizar”, explica a nutricionista Juliana da Cunha, professora da Universidade Federal de Goiás. outros adoçantes, como a sacarina e o ciclamato, também devem ser vistos com cautela, sobretudo por hipertensos. isso porque a dupla carrega sódio na fórmula. Quando esse mineral se acumula no sangue, a pressão sobre as artérias sobe que nem foguete, aumentando o risco de complicações cardiovasculares. “as gestantes e crianças também precisam de orientação especial antes de usar qualquer tipo de edulcorante”, lembra a nutricionista nairana borim, do Hospital alemão oswaldo Cruz, em São Paulo.

Artificiais versus naturais
A diferença entre as duas versões está, basicamente, na forma de obtenção. enquanto os adoçantes naturais são provenientes de plantas, os artificiais são produzidos quimicamente, dentro do laboratório. no quesito saúde, não se deixe enganar: nenhum deles é considerado mais benéfico. “ambos passam pelos mesmos critérios de análise antes de serem liberados para a população. Portanto, dá para dizer que todos são igualmente seguros”, afirma a nutricionista adriana alvarenga, representante da abiad, na capital paulista.

Engorda?
“Não. o ganho de peso é resultado de um descompasso entre a ingestão e o gasto de calorias”, sentencia aureluce demonte. ou seja: por si só, o consumo do adoçante não é capaz de fazer o ponteiro da balança disparar. ele até ajuda a desinflar os pneus, porque tende a reduzir o valor calórico dos alimentos. mas o bom senso é sempre bem-vindo. “de nada adianta usar o adoçante e comer em dobro”, diz veridiana de rosso, engenheira de alimentos e professora da Universidade Federal de São Paulo.

Vontade de atacar a geladeira
Algumas evidências apontam que o adoçante não é tão eficaz quanto o açúcar na hora de liberar estímulos relacionados à saciedade. assim, ao ingeri-lo, a tendência seria multiplicar as porções dos alimentos ou sentir uma vontade maluca de abocanhar doces. “o fato é que a composição total da dieta também interfere nessa resposta do organismo”, ressalta Juliana da Cunha. logo, é cedo para culpar os edulcorantes pelos surtos de gula. “muitas vezes, a pessoa come em maior quantidade por achar que pode compensar, e não por causa do adoçante em si”, pondera nairana borim.

Causa câncer?
Essa dúvida começou a amedrontar meio mundo quando foi divulgado um estudo associando o uso de sacarina a uma maior incidência de tumor de bexiga em cobaias. “isso, no entanto, nunca foi comprovado em seres humanos”, avisa aureluce demonte. Quem também se posiciona é adriana alvarenga: “além de serem feitas com animais, essas pesquisas normalmente utilizam uma dose enorme de adoçante, muito difícil de atingir no dia a dia”. as especialistas ainda frisam que o câncer é uma doença multifatorial — isto é, a combinação entre herança genética e exposição a agentes cancerígenos, por exemplo, tem influência no quadro. moral da história: não faz sentido, até o momento, culpar os emuladores do açúcar pelo desenvolvimento de um tumor.

O melhor adoçante
Como ficou claro, todos são livres de risco. então, ao julgar qual é mais vantajoso, geralmente são avaliadas características como sabor e versatilidade. nesses pontos, a sucralose parece ganhar. afinal, seu gosto é bem semelhante ao do açúcar, não deixa sabor residual, a solubilidade em água é alta, pode ir ao forno e é isenta de calorias. o ciclamato e a sacarina, por outro lado, fazem as pessoas de paladar mais sensível torcerem o nariz. Já o problema do aspartame é que não cai bem em receitas quentes: “em altas temperaturas, ele perde o poder de adoçar”, informa veridiana de rosso. essas e outras curiosidades sobre os adoçantes mais consumidos estão no quadro à direita.


Os principais tipos

A língua diz muito sobre sua saúde


Fonte: Revista Saúde Editora Abril

Quem pensa que sua função mais importante é a fala está enganado. Ela revela mais do que imaginamos, delatando desde problemas respiratórios até infarto no miocárdio. Basta prestar atenção nos seus sinais

Veio da medicina tradicional chinesa a ideia de analisar a aparência da língua para desvendar eventuais problemas no corpo humano. Praticantes dessa abordagem terapêutica de 1600 a.C. acreditam que sua textura, seu formato e sua cor são capazes de dedurar desequilíbrios e dar pistas sobre o estado físico do indivíduo. Apesar de essa crença ter se deparado com certo ceticismo ocidental ao longo dos séculos, ela vem ganhando força em várias correntes. "Esse órgão muscular sinaliza qualquer alteração do corpo", afirma Ana Kolbe, presidente da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas dos Odores da Boca, em Salvador, na Bahia.

Cientistas da Universidade de Tecnologia da Malásia também apostam nisso e iniciaram um projeto que deve durar pelo menos três anos. Eles querem provar que o exame de observação língual deve ser incorporado ao dia a dia de médicos e dentistas. Com o auxílio de leituras digitais, os estudiosos desenvolvem um chip para processar imagens capturadas na boca e aperfeiçoar o diagnóstico.

Esse tipo de investigação é possível porque as mucosas do nosso organismo são as primeiras a sofrer alterações quando ele está em apuros. Daí que até o estado nutricional se reflete na língua: "Os tecidos da boca se renovam constantemente. Por isso, a formação de novas células depende de uma série de nutrientes, como as vitaminas", explica o gastroenterologista Jaime Zaladek Gil, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Ela, portanto, acusa as eventuais carências.

A aparência da mucosa, em si, é a primeira a ficar diferente quando algo não vai tão bem. Isso porque nosso corpo mantém um estoque de substâncias importantes, como certos nutrientes. Se essas reservas ficam no limite, logo surgem tonalidades estranhas, por exemplo. Um problema bastante comum é a língua ficar mais avermelhada do que o normal e perder sua aspereza característica. "Isso acontece quando há falta de vitaminas do complexo B e ferro", exemplifica Débora Dourado, gastroenterologista do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo.

Doenças mais graves, por sua vez, fazem mais do que alterar a língua em si. Elas tendem a afetar o fluxo salivar. "A saliva é formada por uma parte líquida e uma sólida. Quando alguém adoece, a tendência é o problema diminuir a produção só da primeira parte", explica Ana Kolbe. Então, os resíduos sólidos, capazes de entregar a disfunção, formam um revestimento mais aderente e espesso que, conforme a cor — amarelada, branca, com pontos negros, entre outros tons —, irá levantar suspeita do mal que está à espreita (e você pode conferir alguns exemplos nas ilustrações à esquerda e abaixo). Portanto, já sabe: mostre a língua.


Outra função primordial
Nas papilas gustativas, há sensores que distinguem cada sabor. Eles enviam mensagens ao cérebro, que reconhece as sensações:
1 Doce
2 Salgado
3 Azedo
4 Amargo

Deu azeite na cabeça!



Em todo time de futebol que faz história ganhando títulos, pelo menos um jogador sempre se destaca por suas qualidades excepcionais. Talvez sua habilidade técnica decida uma partida ou sua garra leve um grupo inteiro à glória da primeira colocação. Felizmente, esse tipo de atleta transborda pelas fronteiras do nosso Brasil: Pelé, Zico, Rivellino, Ronaldo... E, no time dos alimentos saudáveis, o craque da camisa 10 impõe muito respeito e soma conquistas nos meios científicos: o azeite de oliva já é reconhecido por especialistas pelos gols que marca em prol da saúde.

Sua última vitória foi testemunhada por investigadores do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica de Bordeaux, na França. Eles provaram que o óleo da azeitona tem mais uma qualidade: atua na proteção do acidente vascular cerebral, o popular derrame. O estudo francês foi realizado com mais de 7 mil sexagenários e durou cinco anos. Na comparação dos resultados, os indivíduos que eram consumidores regulares do azeite apresentaram um risco 41% menor de um AVC. “Algumas de suas substâncias, como os compostos fenólicos e a vitamina E, agem como antioxidantes”, conta a nutricionista Mariana Del Bosco, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Ou seja, combatem os danosos radicais livres, moléculas que, em excesso, estão relacionadas a processos degenerativos, resultando em problemas cardiovasculares como o derrame, entre outros males. “Esse óleo também possui gordura monoinsaturada, que, se consumida no dia a dia, parece diminuir os níveis de LDL, o colesterol ruim”, completa Mariana.

Proteção que vem do pé

O azeite de oliva só é riquíssimo em compostos contra a oxidação por causa de sua origem. Na contramão de outros óleos, ele é feito do próprio fruto, e não dos grãos ou do caroço, como é o caso daqueles de girassol ou de milho. Faz diferença. Na oliveira, como a azeitona fica completamente exposta ao ar, a natureza dá um jeito de ela se proteger da ação do oxigênio, capaz de estragá-la. Daí a produção de mais antioxidantes. “E, durante a fabricação, a primeira prensa desses frutos é sempre a mais saudável, porque extrai uma maior quantidade dessas substâncias defensoras”, explica o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia.

Se o líquido de cor amarelo-cobre só atuasse contra o AVC, uma das principais causas de morte no nosso país, já mereceria um troféu. Mas ele também protege contra outros problemas que machucam o coração e os vasos sanguíneos. “Doenças como hipertensão arterial, angina, infarto, insuficiência cardíaca, arritmias e aterosclerose, que é a formação de placas de gordura nas artérias, podem ser evitadas com seu consumo”, garante Durval Ribas Filho. Sem contar pesquisas apontando que a substância extraída da oliva é capaz de modular certos genes por trás de inflamações e trombose.

Hoje, com tantas opções de azeite nas gôndolas, como comprar o óleo ideal? Procure sempre o tipo extravirgem, que é aquele que preserva maior quantidade de compostos antioxidantes. Dê ainda preferência aos vasilhames de lata ou com vidro bem escuro (leia mais no quadro ao lado). Também é interessante escolher aqueles que se encontram menos expostos à luz ambiente, como os que estiverem por sorte bem no fundo da prateleira. “Verifique a data de fabricação, porque, quanto mais novo, melhor. Nunca compre um produto com mais de 18 meses”, orienta a cientista de alimentos Simone Faria Silva, da Universidade Estadual de Campinas, no interior paulista. Alguns cuidados básicos no trato doméstico completam a garantia de qualidade: “Em casa, guarde o azeite bem tampado em ambientes escuros e livres do calor. Depois de aberto, ele deve ser consumido o mais rápido possível. Por isso, procure pelas embalagens menores”, ensina Simone.

Com tantos macetes, a prevenção de problemas médicos fica menos complicada e mais saborosa. Se fizer uma tabelinha com o azeite nas refeições — o recomendado é cerca de 3 colheres de chá por dia —, é ainda mais fácil marcar um gol de placa contra o AVC.

Uma história milenar
A relação entre a humanidade e o azeite vem de muitos séculos: ele já era utilizado há 3 800 anos na região da Mesopotâmia, o atual Iraque. As primeiras oliveiras surgiram ao sul do Cáucaso, na fronteira entre Europa e Ásia, e se espalharam por Egito, Grécia e Itália. Os povos dessas regiões, inclusive, usavam o óleo com finalidades estéticas, para tratar a pele e o cabelo e até para massagens terapêuticas e produção de perfumes. O líquido dourado também tinha importância religiosa: ao lado do vinho e do trigo, era uma das riquezas dos hebreus. Para eles, sua árvore era o símbolo da bênção divina e da perseverança.

Lata, vidro ou pet?
O melhor recipiente para o óleo de oliva é o de lata. Essa foi a conclusão de uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo. “A degradação do óleo após o envase ocorre devido à oxidação, ocasionada por luz e oxigênio. A vantagem da lata é oferecer uma barreira total contra a luminosidade”, explica Simone Faria, autora do estudo.

Fonte: Revista Saúde - Editora Abril

29/11/2011

Obesidade Mental


O prof. Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard, publicou em 2001 o seu polêmico livro “Mental Obesity”, que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral.

Nessa obra introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna.

Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada. É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. "

Segundo o autor, "a nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas; e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono.

As pessoas se viciaram em estereótipos, em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas.

Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada. "

"Os 'cozinheiros' desta magna “fast food” intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados 'profissionais da informação'".

"Os telejornais e telenovelas estão se transformando nos hamburgers do espírito. As revistas de variedades e os livros de venda fácil são os “donuts” da imaginação. Os filmes se transformaram na pizza da sensatez."

"O problema central está na família e na escola. "

"Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se abusarem dos doces e chocolates. Não se entende, então, como aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, por videojogos que se aperfeiçoam em estimular a violência e por telenovelas que exploram, desmesuradamente, a sexualidade, estimulando, cada vez com maior ênfase, a desagregação familiar, o homossexualismo, a permissividade e, não raro, a promiscuidade.

Com uma 'alimentação intelectual' tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular".

Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado "Os abutres", afirma:

"O jornalista alimenta-se, hoje, quase que exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, e de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular."

O texto descreve como os "jornalistas e comunicadores em geral se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante".

"Só a parte morta e apodrecida ou distorcida da realidade é que chega aos jornais."

"O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades.

Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy.

Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para quê ela serve.

Todos acham mais cômodo acreditar que Saddam é o mau e Mandella é o bom, mas ninguém se preocupa em questionar o que lhes é empurrado goela abaixo como "informação".

Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um “cateto.”

Prossegue o autor:

"Não admira que, no meio da prosperidade e da abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência.

A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou "mico". A arte é fútil, paradoxal ou doentia.

Floresce, entretanto, a pornografia, o cabotinismo (aquele que se elogia), a imitação, a sensaboria (sem sabor) e o egoísmo.

Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma 'idade das trevas' e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. "

"Trata- se, na realidade, de uma questão de obesidade que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos.

O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental."

Fonte: Recebido por Email

20/11/2011

Escolha o melhor óleo


Óleo de Linhaça prensado a frio
Fonte de Omega 3 e Omega 6 em equilibrada proporção. O óleo de linhaça apresenta-se como um suplemento alimentar indispensável para o dia a dia. Os ácidos graxos contidos neste óleo fortalecem o sistema imunológico e regularizam as funções hormonais. Além de prevenir problemas cardiovasculares, aliviar os sintomas de TPM e menopausa, está comprovado que a linhaça previne o câncer de próstata (fonte: Revista Saúde / set de 2001.)
Para ser mais eficiente, o óleo de linhaça deve ser ingerido antes das refeições, duas vezes ao dia na dosagem de uma colher de sobremesa/ refeição (4 a 6g, 1g. equivale a 9 calorias)

Óleo de Pepitas de Girassol prensado a frio
Riquíssima fonte de Omega 6, o óleo de pepitas de girassol atua como um poderoso antioxidante natural, devido presença de vitamina E natural em sua composição. O óleo de pepitas de girassol atua favorecendo o sistema nervoso central, limpando a bainha de mielina e estimulando a produção de
hormônios cerebrais, amenizando os problemas causados pela depressão. Auxilia aliviando os desconfortos causados pela menopausa e tensão pré-menstrual.
Possui sabor suave e agradável e pode ser utilizado para temperar os mais variados tipos de saladas.
Dosagem diária recomendada é de 2 a 3 colheres de sopa/dia que equivalem de 12 a 18 g/dia.

Óleo de Macadâmia prensado a frio
Excelente fonte de Omega 7 e Omega 9, o óleo de Macadâmia é um óleo rejuvenescedor, a sua principal característica é a presença do ácido graxo palmitoléico (Omega 7) em sua composição, a mesma substância contida nas células da face, que com o passar do tempo essa substância vai diminuído, causando o envelhecimento natural. Este óleo contribui na reposição destas moléculas, proporcionando o rejuvenescimento.Colabora no equilíbrio dos níveis de colesterol.
O óleo de Macadâmia pode ser utilizado como excelente e saboroso tempero para os mais variados tipos de pratos, podendo também ser usado para refogados.
Dosagem diária recomendada é de 2 a 3 colheres de sopa/dia que equivalem de 12 a 18 g/dia.

Óleo de Gergelim prensado a frio
Muito conhecido, o óleo de gergelim possui altíssimo teor de cálcio e vitamina E naturais em sua composição, o que favorece o fortalecimento dos ossos, melhora a elasticidade da pele e desenvolve forte poder antioxidante nas células.
O óleo de gergelim tem delicioso sabor e pode ser usado em massas, saladas e os mais variados pratos após o preparo.
Dosagem diária recomendada de 2 a 3 colheres de sopa/dia que equivalem de 12 a 18 g/dia.
Este óleo não deve ser aquecido. Em caso de aquecimento perde parte da sua bioatividade.

15/11/2011

Seleção da VW

A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.

REDAÇÃO VENCEDORA:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.

Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.

Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.

Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.

Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola...
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.

Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.

Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.

Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,

Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.

Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas.
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência?' .
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência...experiência...
Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"

Abraço.


Recebido por email

14/11/2011

Cromoterapia: saiba como cada cor interfere no seu bem-estar

Entenda como a cromoterapia tem o poder de dar mais harmonia para corpo, mente e alma

balões 
Encontre a cor que mais combina com sua personalidade!


A cromoterapia é uma terapia alternativa que usa as cores para harmonizar e equilibrar o corpo físico e a mente, curando-os. Veja qual tom usar - na roupa, por exemplo - para beneficiar cada área da sua vida

PRETO
Quem usa precisa estar bem consigo mesma, porque essa cor é muito forte. Nesse caso, a pessoa vai se sentir uma guerreira, como se estivesse pronta para tudo.

BRANCO
Pode ser uma ótima opção em entrevistas de emprego, pois demostra muita disposição e vontade de vencer.

AZUL
Boa para ser vestida em situações ou ambientes tensos, já que, seja qual for sua tonalidade, sempre traz tranquilidade.

VERMELHO
Essa cor deve ser usada com muito cuidado. Se a pessoa estiver ansiosa, pode resultar em agitação e um pouco de nervosismo.

VERDE
Cor perfeita para aquelas pessoas que querem encontrar estabilidade e autocontrole ou que buscam espalhar serenidade pelo ambiente.

LARANJA
Roupas desse tom passam a sensação de confiança e segurança. Quem está ao redor daqueles que as usam se sentirá protegido e confortável.

MARROM
Ideal para quem prefere ficar sozinho, isolado do mundo, pelo menos enquanto está vestindo roupas dessa tonalidade.
 
ROSA
O tom inspira sentimentos de afeto e compaixão. Além disso, emana energia romântica no ambiente.
 
Revista Bons Fluidos

Medicina antroposófica: perguntas e respostas sobre a prática

Conheça as principais perguntas e respostas relacionadas à medicina antroposófica, cujo tratamento é centrado no tripé mente, corpo e espírito

O homem precisa ter harmonia na mente, corpo e espírito para viver de forma plena e saudável

Reconhecido no Brasil há quase 20 anos, mas ainda pouco divulgado, o tratamento da medicina antroposófica está centrado no tripé mente, corpo e espírito e defende que o homem precisa ter harmonia nesses três pilares para viver de forma plena e saudável. As médicas Rita Rahme e Elaine Costa, presidente e vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina Antroposófica, explicam como ela funciona.

O que é?
Essa linha, criada pelo filósofo austríaco Rudolf Steiner no início do século 20, considera que todo indivíduo tem o corpo físico (o organismo), o vital (a energia que comanda a atividade celular), o anímico (sentimentos, pensamentos e desejos) e o espiritual - além de habilidades sensoriais, emocionais e executivas (o pensar, sentir e agir). Todo esse conjunto precisa estar em harmonia para se alcançar a saúde plena. Nela, não se trata a doença, mas, sim, o doente.

A consulta é como as outras?
Os especialistas são bem calorosos com os pacientes - muitas vezes, até parecem velhos amigos. Na consulta de uma hora, em média, a pessoa fala de tudo sobre sua vida - da queixa que a levou ao consultório, de sua infância, da vida amorosa e do trabalho. Claro que também há um exame físico.

E como é feito o diagnóstico?
O médico leva em conta o temperamento do paciente, sua história e fase de vida, além do resultado de exames clínicos ou laboratoriais. Por exemplo: quem é mais melancólico, sente a vida pesada, empacada, possivelmente terá que tratar a vesícula biliar, independentemente da queixa principal ser sinusite.

Quais as formas de tratamento?
O paciente recebe muitas orientações e aconselhamentos - o medicamento entra num segundo momento. Ainda seguindo o exemplo da sinusite, o profissional recomenda manter mãos, pés e cabeça aquecidos, porque as crises podem ser detonadas pela perda de calor. Também são prescritos remédios antroposóficos (100% naturais), chás, compressas, pomadas e até mesmo medicamentos alopáticos. Psicologia antroposófica, massagem rítmica e terapia artística são outras terapias coadjuvantes.

Demora a surtir efeito?
Esse tipo de medicina busca a origem do problema físico (e não apenas o alívio dos sintomas) para poder tratar o indivíduo como um todo. Isso pode levar um tempo, porém o resultado é mais efetivo, garantem os médicos. Há grande chance de sucesso em casos como ansiedade, síndrome do pânico, depressão, rinite, asma e sinusite. Em problemas pontuais, como febre, dor de garganta, diarreia, resfriado, o resultado pode ser rápido.

Quem pode recorrer à medicina antroposófica?
Qualquer pessoa (do bebê ao idoso) e com qualquer distúrbio - doenças agudas ou crônicas, simples ou graves.

Quanto custa uma consulta e como achar um bom médico?
Consulte a Associação Brasileira de Medicina Antroposófica no site www.abmanacional.com.br para informações sobre médicos antroposóficos.

Revista Bons Fluidos

Perdoar barra doenças e proporciona uma sensação de paz

Perdoar é um ato amoroso que demanda muita reflexão, mas, quando praticado, barra doenças e proporciona uma perene sensação de paz



Perdoar proporciona uma deliciosa sensação de liberdade

Uma técnica havaiana, chamada Ho'oponopono, que significa "amar a si mesmo", prega a cura interior antes de trabalhar o que está fora. Em outras palavras: à medida que você se cuida, seu mundo se modifica para melhor. Segundo o escritor e arquiteto Carlos Solano, essa técnica, usada para fazer prosperar a condição da casa, também pode ser adotada em prol dos relacionamentos amorosos, familiares e profissionais. "Eu sinto muito, eu te amo" é um dos mantras do oponopono, uma amorosa forma de dizer perdão. "Acho que o fato de perdoar, seja um acontecimento, seja uma pessoa, afeta a estrutura inteira de sua vida. Tanto faz escolher perdoar-se primeiro ou a outra pessoa. O que conta é entrar na frequência do perdão, que libera o peso do passado e abre caminhos", afirma Solano.
 
Perdoar, afinal, não remete apenas ao outro, mas, primeiro, a si mesmo. E isso, acredite, faz um bem danado: para a saúde do corpo, para o bem-estar da alma, para os relacionamentos e é uma habilidade que pode ser aprendida e praticada por qualquer um por meio dos mantras do oponopono ou até por exercícios de autoanálise.
 
O perdão ajuda você a ter controle sobre seus sentimentos, é uma habilidade que pode ser aprendida e praticada em sua rotina. Isso significa tolerar o motorista que deu aquela fechada no trânsito, desculpar a atendente da loja pelo mau humor, se perdoar por sentimentos negativos, ações incorretas e histórias passadas.

O bem que faz para a saúde
 
Segundo o especialista Fred Luskin, perdoar ajuda a barrar o desenvolvimento de problemas cardíacos e reduz os índices de câncer e outras doenças ligadas aos sentimentos negativos. Além disso, traz o delicioso sentimento de paz. "Paz na mente, no corpo e no espírito. Há um grande alívio por não precisar guardar mais ressentimentos, rancores e mágoas. No início da prá­tica, a paz surge em pequenas on­das, mas, com o tempo, vai tornando a pessoa mais forte, mais cal­ma e capaz de enfrentar outras dificuldades", afirma.

Luskin ensina seu método. Ele mostra, por exemplo, que precisamos aprender, primeiro, a desculpar as pequenas atitudes do dia-a-dia. As coisinhas que incomodam, como o fato de o seu parceiro ter esquecido de levar o cachorro para passear. Outros pontos em que o psicólogo americano toca: cada um de nós deve reconhecer que ninguém é perfeito - inclusive a gente mesmo -, aceitar o que não podemos mudar e ter paciência consigo. O pesquisador já exercitou o método de trabalho com casais, jovens e profissionais de empresas. Uma de suas experiências mais marcantes foi um projeto realizado na Irlanda do Norte com famílias que perderam os filhos por causa da violência política e religiosa. "Ao conseguir perdoar os assassinos de seus filhos, as mães deixaram a depressão e o pessimismo, adquirindo força para lidar com isso", conta.
 
Para o teólogo Francisco Catão, escritor e professor de teologia do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Unisal), existem duas categorias de pessoas quando o assunto é perdoar: as que entendem o perdão e as que não entendem. "Essa atitude é a caixa-preta da paz", afirma. E, assim como as teorias de Luskin e a técnica havaiana do oponopono, o teólogo Catão acredita que o ato de perdoar possibilita um grande aprendizado - sobre o outro e sobre si próprio - e coloca as relações humanas em outro patamar: "É o nível do amor, o que falta na humanidade hoje", finaliza. Então, que tal começar o ano treinando o perdoar? Quem mais ganha com isso é você.

Por que é tão difícil perdoar?
Para a neuropsicóloga e terapeuta cognitiva Maria Carla da Silva, existe a dificuldade de perdoar porque as pessoas confundem o perdão com uma demonstração de fraqueza, quando ele é justamente o contrário: sinal de força de caráter, altruísmo e amor à vida. "É uma alforria da dor e existe em três dimensões temporais. Quando você perdoa, liberta o passado, ocupa o presente da maneira certa e vê esperança no futuro. O perdão permite nos reconciliar não só com as pessoas mas também com a própria vida", diz Maria Carla. No campo neurológico, ela explica que o perdão equivale a um banho de vida, já que o sistema límbico é favorecido. "As memórias negativas se apagam e o cérebro e todo o organismo são recompensados porque ficam livres de um fardo energético."

Revista Bons Fluidos

02/11/2011

Alimentos anticolesterol

Conheça os alimentos que ajudam a baixar o colesterol e veja que não é preciso aderir a uma alimentação insossa para controlar os níveis dessa gordura

Procure adicionar aveia a saladas de frutas


Há tempos pesa sobre ele a fama de vilão. Mas acredite: o colesterol é um bem precioso para o ser humano. Afinal, sua presença garante a produção de vários hormônios, a síntese da vitamina D e também o pleno funcionamento das membranas celulares, só para citar algumas tarefas. De tão importante, 70% da substância é produzida pelo próprio organismo - o restante vem do prato. O foco da questão, caro leitor, são as lipoproteínas que a transportam pelo seu corpo: a LDL e a HDL. "A primeira carrega o colesterol para as artérias, aumentando o risco de ocorrer formação de placas de gordura que, mais tarde, podem gerar doenças cardiovasculares", esclarece Celso Cukier, nutrólogo do Hospital do Coração, o HCor, em São Paulo. "A segunda, por sua vez, é responsável por tirar a molécula dos tecidos e conduzi-la ao fígado para ser eliminada."

O problema surge quando há um desequilíbrio entre esses meios de transporte e a LDL aparece soberana na corrente sanguínea. Isso, na maioria das vezes, é culpa de uma dieta cheia de gordura saturada, aquela encontrada na carne vermelha, na pele do frango, na salsicha, no salame e por aí vai. Não é de admirar, portanto, que uma das primeiras recomendações para combater o colesterol considerado inimigo é fazer vista grossa a algumas opções do menu cotidiano. Mas - é aí que vem a novidade - essa estratégia parece não ser suficiente. Um time de pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, comprovou que incluir certos itens no cardápio pode ser tão ou mais eficiente do que simplesmente mandar outros para o limbo.

Eles chegaram a essa conclusão ao acompanhar, por seis meses, 345 pessoas com o colesterol elevado ou no limite. Enquanto uma parte dos indivíduos recebeu instruções para investir em uma dieta magra e turbinada com fibras solúveis, oleaginosas, produtos à base de soja e alimentos enriquecidos com fitoesterois, a outra só foi orientada a maneirar nos comes e bebes gordurosos. Ao final do período de avaliação, os resultados indicaram que o primeiro grupo sofreu uma redução de aproximadamente 14% nos níveis de LDL. Já na segunda turma a diminuição foi mais singela: de apenas 3%.


"Esse índice de 14% é muito significativo. É, inclusive, similar ao de medicamentos usados para potencializar a ação da estatina, o remédio usualmente indicado para controlar as taxas de colesterol", observa Raul Dias dos Santos, cardiologista e diretor da Unidade Clínica de Dislipidemias do Instituto do Coração, o Incor, na capital paulista. Mas, veja bem, nada disso é desculpa para descartar a clássica orientação de consumir moderadamente as fontes de gordura saturada.

Pegue leve nos alimentos gordos


Uma das causas do aumento dos níveis de LDL no sangue é a ingestão abusiva de certas gorduras, como as saturadas. A nutricionista Camila Gracia, da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo, informa que esse tipinho está presente em alguns cortes de carne vermelha, em queijos como provolone e parmesão, no leite integral e nos embutidos. Outra inimiga gordurosa é a trans, que por sua vez se esconde em alimentos processados, como biscoitos recheados, salgadinhos e certos produtos congelados.

· Em uma dieta de 2 mil kcal, só 140 devem ser provenientes das gorduras saturadas

O iogurte contém fitoesterois. Consuma 200g por dia


Fitoesterois
Encontradas nas plantas, essas substâncias ocupam o lugar do colesterol na micela, que é uma estrutura gordurosa na qual ele precisa grudar para ser assimilado. Quando recebe esse chega pra lá, sua eliminação é certeira. De acordo com Raul Dias dos Santos, do InCor, ainda há outro mecanismo a ser destacado: "Os fitoesterois bloqueiam o receptor NPC1L1, responsável por colocar o colesterol dentro das células do intestino, de onde ele parte para circular pelo sangue e tecidos". Para nossa sorte, alguns alimentos são enriquecidos com esses aliados.

Porções diárias ideais


· 8 colheres (de sopa) de leite em pó
· 2 colheres (de sopa) de margarina
· 200 g de iogurte

· Aposte na margarina enriquecida com fitoesterois para preparar legumes refogados

Alimentos à base de soja


Segundo o cardiologista Raul Dias dos Santos, a proteína do grão dificultaria a absorção do colesterol. "Só que esse mecanismo não está bem definido", observa. E não dá para esquecer que a leguminosa tem pouca gordura saturada. Só por causa disso, para quem está com o colesterol muito alto, já vale cogitar substituir o leite de vaca pelo de soja.
Porções diárias ideais

· 5 copos de leite de soja
· 1 concha de grãos cozidos


Oleaginosas

Fazem parte desse grupo as nozes, amêndoas, avelãs e castanhas. Graças à presença marcante do mineral selênio, elas atrapalham a oxidação do colesterol LDL. E, sem estar oxidada, a molécula perde boa parte de sua força maléfica. "As oleaginosas ainda são fontes de gorduras monoinsaturadas, que não participam da síntese do colesterol", acrescenta Cukier, nutrólogo do HCor. Mas nem pense em devorá-las uma atrás da outra, como se fossem pipoca. "Afinal, elas têm muitas calorias", diz Camila Gracia.

Porções diárias ideais

· 10 nozes
· 10 avelãs
· 10 castanhas de caju

· Atenção: 100 gramas de castanha de caju torrada, com sal, reúne nada menos que 570 kcal!

Fibras solúveis

Ao serem consumidas - por meio de frutas, verduras, legumes e cereais como aveia -, elas formam uma espécie de gel no intestino. E o colesterol acaba colando nessa composição. "Por isso, em vez de ser assimilado pelo corpo, ele é arrastado pelas fezes", conta a nutricionista Camila. Só não pode abusar das fibras e se esquecer de beber água. "O líquido ajuda a formar o tal gel e o bolo fecal", ensina.
Porções diárias ideais

· 2 de aveia em flocos
· 1 de farelo de aveia (A aveia pode ser adicionada a saladas de frutas, sopas, vitaminas e iogurtes)

Revista  Bons Fluidos

Homeopatia: cada pessoa é única

Entenda como surgiu e quais os diferenciais desta especialidade médica




A Medicina Homeopática é uma especialidade médica, fundada no século XVIII por um médico alemão chamado Samuel Christian Hahnemann. Decepcionado com a medicina praticada em sua época, que matava frequentemente pela violência de seus métodos de tratamento(principalmente a sangria),Hahnemann começou a pesquisar a ação de várias substâncias baseadas no princípio da similitude. Este princípio, mencionado pela primeira vez na Grécia antiga por Hipócrates, o pai da medicina moderna, diz que o semelhante pode curar o semelhante. Assim, Hahnemann começou a experimentar em si mesmo, em familiares, amigos e discípulos que se apresentaram como voluntários, substâncias diferentes, uma por vez, durante um período de tempo. Cada experimentador anotava todas as mudanças que percebia em seus hábitos de vida, em sua saúde física e em seus pensamentos e sentimentos. Depois ele coletava e organizava esses sintomas que tal substância causava e a essa coleção de sintomas de cada remédio ele chamou "patogenesia" (produção de doença). Com essas experimentações, ele definiu o que cada substância pode causar nos indivíduos saudáveis e,partindo do princípio da similitude, estas substâncias foram usadas em pessoas doentes que presentaram tais sintomas, resultando na sua cura. Assim começou a Homeopatia.
 
Logo, diversas escolas médicas na Europa e na América começaram a ensinar a Homeopatia para os médicos interessados nesta nova forma de curar e perceber o paciente, o que proporcionou um grande crescimento desta especialidade médica. No Brasil, a Homeopatia está presente desde o século XIX, tendo sido aqui introduzida por Benoit Mure, um médico francês que fora discípulo de Hahnemann. Foi reconhecida como especialidade médica em 1980, sendo praticada por milhares de médicos dispersos pelo país.

Doença física ou psíquica
 
Para qualquer médico, a raiz do seu trabalho está em obter um diagnóstico da doença que tira a paz de seu paciente.Para um médico homeopata, soma-se ao diagnóstico da doença o diagnóstico do medicamento que será escolhido para tratá-lo, já que cada remédio apresenta uma imagem formada pelos sintomas apresentados pelos experimentadores. Para este diagnóstico do remédio, o médico homeopata precisa conhecer bem as doenças e os remédios,já que ele vai buscar aquilo que é específico daquele paciente para tratar - e que vai se manifestar por meio de sintomas raros, estranhos e peculiares. Estes sintomas são causados como uma resposta específica do paciente à ação da doença, seja ela física ou psíquica.

Por exemplo: num paciente que apresenta infecção de garganta, a dor de garganta e a febre são sintomas próprios da doença. Mas se um determinado paciente apresentar, além destes sintomas comuns, uma melhora da dor de garganta bebendo água gelada, isto será raro, estranho e peculiar. Por isso, poderá ser um ótimo guia para o médico encontrar o remédio homeopático mais apropriado para aquele paciente sofrendo daquela doença. É pela habilidade em diagnosticar a doença e como o doente reage a ela, que o médico homeopata pode oferecer um tratamento personalizado a cada paciente, afinal cada pessoa é única!
 
Mitos e verdades sobre a Homeopatia

Mito 1: a Homeopatia só funciona para casos leves e psicossomáticos. Verdade: a Homeopatia resolve casos de doenças agudas, como infecções, por exemplo, de forma tão rápida quanto o tratamento alopático.

Mito 2: a Homeopatia é lenta. Verdade: em casos agudos, o tratamento homeopático é tão rápido quanto o convencional. Apenas em casos crônicos, de longa duração, há lentidão, já que o tratamento homeopático evita suprimir as doenças, mas sim promover a reação adequada do próprio organismo para a cura eficaz e segura.

Mito 3: quem toma remédios homeopáticos não pode misturar com alopatia (medicina tradicional), sob risco dos dois tratamentos perderem o efeito. Verdade: o paciente pode tomar com segurança os dois tipos de medicamentos. Só é necessário ter atenção quando se faz uso de corticóides, porque deprimem a reação natural do organismo, atuando de forma bem contrária ao que se espera do tratamento homeopático.

Mito 4: se bem não faz, mal também não faz. Verdade: um remédio homeopático tomado de forma incorreta pode provocar sintomas. Por isso, automedicar-se com homeopatia é tão arriscado quanto com alopatia. Remédios devem ser prescritos por médicos após avaliação criteriosa de seu quadro clí­nico.

Fonte: Revistas Bons Fluidos

O que fazer para diminuir o incômodo do torcicolo

Foto reprodução

Correntes de ar ou movimentos para trás, especialmente a combinação de movimentos de inclinação e rotação, podem desencadear uma contração da musculatura profunda — levando ao torcicolo. Por apresentar sintomas parecidos com os da hérnia de disco, é importante consultar um médico caso os sintomas permaneçam depois de alguns dias.
Veja o que é possível fazer para amenizar o incômodo do torcicolo:
 1 - Uma massagem nas costas com rolo quente é sempre indicada. Assim que o pano esfriar, retire-o e continua a massagem.
 2 – Calor úmido é especialmente benéfico. Para uma compressa, misture 10 gotas de óleo de lavanda, 8 gotas de óleo de camomila e 8 gostas de óleo de cedro, além de 4 gotas de óleo de zimbro e 4 de esclareia com 200 g de creme de leite. Espalhe 2 colheres (sopa) da misture sobre um pano embebido em água quente e torcido e aplique na área atingida. Cubra com um pano seco e um cobertor de lã. Repita a aplicação várias vezes ao dia.
 3 – A aplicação tópica de substâncias que ativam a circulação, como a capsaicina, deixam a musculatura aquecida por bastante tempo e são bem eficazes.
 4 – Uma compressa de verbena alivia a dor do torcicolo e também de dores nas costas. Misture 1 punhado de folhas de verbena com 1 clara, 1 colher (sopa) de farinha de trigo e 2 colheres (sopa) de água morna. Dobre um pano de algodão várias vezes até ficar do tamanho da área dolorida. Espalhe a mistura no pano, coloque sobre a tampa de uma panela virada ao contrário e aqueça sob o vapor. Coloque uma almofadinha de sementes aquecida sobre um colchonete de ginástica, abra sobre ele o pano (com a massa voltada para cima) e deite-se de costas. Cubra-se com uma manta de lã e permaneça o maior tempo possível.

Fonte: Livro O melhor da Sabedoria Popular – Seleções