“Nada é. Tudo está.”

07/04/2016

Cientistas Provam Que o DNA Pode Ser Reprogramado por Palavras e Frequências!


Cientistas provam que o DNA humano poder ser reprogramado por palavras e frequências!

“O DNA humano é um tipo de ‘Internet Biológica’, e superior em vários aspectos à nossa internet artificial“.
Pesquisas de cientistas russos explicam direta e indiretamente fenômenos como aclarividência, intuição, atos de cura espontâneos ou improváveis, técnicas de auto-cura, técnicas de afirmação, luzes, auras incomuns em volta das pessoas, influência da mente nos padrões climáticos e muito mais. Além disso, há evidências de um novo tipo de medicina nas quais o DNA pode ser influenciado e reprogramado por palavras e frequências sem cortar e substituir um único gene, segundo o site Wake Up World.


Apenas 10% do nosso DNA está sendo usado para construir proteínas. É este subconjunto do DNA que é do interesse de pesquisadores ocidentais e está sendo examinado e categorizado. Os outros 90% são considerados “DNA lixo”. Os investigadores russos, no entanto, convencidos de que a natureza não produz nada sem uma função específica, juntou-se a linguistas e geneticistas em uma aventura para explorar os 90% de “DNA lixo.” Seus resultados, descobertas e conclusões são simplesmente revolucionários.

90% do DNA é denominado ‘lixo’.
Mas será que a Natureza criaria algo em vão? 

De acordo com os pesquisadores, nosso DNA não é apenas responsável pela construção do nosso corpo, mas também serve como um banco de dados e na comunicação. Os linguistas russos descobriram que o código genético, especialmente nos aparentemente inúteis 90%, segue as mesmas regras que todas as nossas linguagens humanas.

O biofísico russo e biólogo molecular Pjotr ​​Garjajev e seus colegas também exploraram o comportamento vibratório do DNA. O resultado foi que Cromossomos vivos funcionam como  computadores holográficos, usando a radiação laser endógena do DNA. Isto significa, que conseguiram modular, por exemplo, certos padrões de frequência de raio laser e com isso influenciaram a frequência de DNA e, portanto, a própria informação genética. Uma vez que a estrutura básica dos pares de DNA e da linguagem são da mesma estrutura, nenhuma decodificação do DNA é necessária.

Pode-se simplesmente usar palavras e frases da linguagem humana. Isto, também, foi provado experimentalmente. Substância de DNA vivo sempre reagirá aos raios laser de linguagem moduladas e até às ondas de rádio, se as frequências apropriadas forem usadas.

Converse Consigo, reprograme-se!

Isso explica cientificamente porque as afirmações, o treinamento autógeno (autoproduzido), hipnose e similares podem ter efeitos tão fortes nos humanos e seus corpos.
O grupo de pesquisa de Garjajev conseguiu provar que, com este método, cromossomos danificados por raios-x, por exemplo, podem ser reparados.

Tudo isto pela simples aplicação da vibração e da linguagem, ao invés do procedimento de corte usado desde o mais remoto dos tempos.

Parece mágica, mas é a Lei da Atração sendo aplicada em níveis moleculares. É como se o nosso DNA tivesse ouvidos, e uma imensa vontade de obedecer-nos. Vamos conversar com nosso DNA!

05/04/2016

Conheça os Temperos que Aumentam a Qualidade das Conexões Cerebrais


Pesquisadores das Universidades Federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e da da Bahia (UFBA) constataram que uma substância presente na salsa, no tomilho, na camomila e na pimenta malagueta tem forte efeito neurológico.

A substância, chamada apigenina, é capaz de aumentar a formação de neurônios humanos e fortalecer a comunicação entre eles.

Experimentos anteriores realizados com animais já haviam demonstrado que o grupo de compostos vegetais ao qual a apigenina pertence, os chamados flavonoides, têm efeitos positivos sobre a memória e o aprendizado, além de potencial de proteção das conexões cerebrais, as sinapses.

Mas a pesquisa brasileira é a primeira a demonstrar o efeito positivo em células humanas e detalhar os mecanismos de ação do composto.

Sinapses mais fortes
Os pesquisadores aplicaram a apigenina em células-tronco pluripotentes humanas, células que têm potencial de se transformar em qualquer tipo de tecido do corpo.
Após 25 dias de experimento, eles observaram que as células tratadas deram origem a neurônios, o que não ocorreria sem a aplicação da substância. Além disso, as conexões entre estes neurônios eram mais fortes e de melhor qualidade.

As conexões entre os neurônios, as sinapses, são fundamentais para o bom funcionamento cerebral e para a consolidação da memória e do aprendizado," comenta o neurocientista Stevens Rehen, líder da pesquisa, publicada no periódico Advances in Regenerative Biology.

Medicamento natural
A apigenina age de modo similar ao estrogênio, hormônio feminino que tem mostrado capacidade de adiar a progressão de doenças associadas à baixa formação de neurônios, como a esquizofrenia, a depressão e o Mal de Parkinson e Alzheimer.
A apigenina liga-se aos receptores de estrogênio nos neurônios e produz efeitos similares ao hormônio, porém sem os danos colaterais associados ao uso do estrogênio, que apresenta risco de desenvolvimento de tumores e problemas cardiovasculares. Os pesquisadores acreditam que a substância pode vir a ser uma alternativa ao estrogênio para as terapias contra doenças neurodegenerativas.

"Revelamos novos caminhos para estudos com esta substância que parece promissora", comenta Rehen. "Os flavonoides estão presentes em altas concentrações em muitos alimentos vegetais e podemos também especular que uma dieta rica em apigenina pode influenciar positivamente a formação de neurônios e o modo como eles se comunicam entre si no cérebro."



04/04/2016

A Vitamina K2 mostra Promessa no Tratamento de Artrite Reumatoide


A edição de agosto de 2015 do European Journal of Pharmacologyrelata um resultado positivo para o tratamento commenaquinone-7, uma forma de vitamina K2, entre pacientes com artrite reumatoide (AR).

“Recentemente, a menaquinona-4 (MK-4) foi comprovada como um novo agente potencial para o tratamento de artrite reumatoide “escreveram o autor Mahran S. Abdel-Rahman e colegas. “No entanto, a menaquinona-7 (MK-7) tem uma maior biodisponibilidade e eficácia que a MK-4 após administração por via oral. Os benefícios terapêuticos de MK-7, no tratamento de doentes com AR não haviam ainda sido endereçados.”

O estudo atual incluiu 24 homens e 60 mulheres com artrite reumatoide. Quarenta e dois pacientes receberam 100mcg de MK-7 por dia, além de suas medicações para AR, durante três meses, enquanto o restante recebeu apenas os seus regimes terapêuticos normais.
Os marcadores clínicos e bioquímicos, incluindo osteocalcina pouco carboxilada (ucOC, um marcador do metabolismo ósseo que é elevado quando há baixo status de vitamina K), velocidade de hemossedimentação (VHS), pontuação da atividade da doença, proteína C-reativa (PCR) e níveis de metaloproteinase da matriz (MMP-3 , uma enzima que degrada colágenos e outros componentes do tecido, que está correlacionada com a inflamação sistêmica da AR) foram avaliados antes e após o período de tratamento.

Entre aqueles que receberam MK-7, ucOC, VHS, escore de atividade da doença, PCR e MMP-3 diminuíram em relação aos níveis basais. Um declínio significativamente forte no ucOC, VHS e escore de atividade da doença caracterizaram respostas moderadas ou boas para MK-7, em quem demonstrou um maior aumento nos níveis séricos da vitamina após o tratamento em comparação com o grupo de seis membros de não-respondedores.

Os autores observam que a MK-7 é significativamente menos tóxica do que as drogas antirreumáticas e possui a vantagem adicional de proteger contra a osteoporose. Sua meia-vida mais longa, em comparação com a MK-4 permite que a vitamina seja administrada numa dose baixa e única, por dia.

A vitamina K2 é encontrada em gorduras de animais que comem grama e em alimentos fermentados, esses últimos tanto de plantas como de origem animal (queijos, iogurte e outros produtos lácteos fermentados).
Gorduras/produtos animais contêm a vitamina K2 na forma conhecida como MK-4 enquanto que os alimentos fermentados contêm a forma MK-7 produzida a partir de fermentação ácido-láctea bacteriana.


O Natto, um produto a base de soja fermentada e popular em partes do Japão, parece gabar-se de ter a mais alta quantidade de vitamina K2 (que, por derivar de fermentação, está presente na forma de menaquinona-7 [MK-7]). Uma tabela, por exemplo, afirma que o conteúdo de MK-7 em 100 g de Natto é enormemente + de 1.100 mcg enquanto 100 g de queijo coalho são apresentadas como contendo cerca de 76 mcg (com 6% existindo na forma de MK-4) e 100 g de chucrute como apenas contendo cerca de 5 mcg.

O estudo é o primeiro, para o conhecimento dos autores, a relatar a utilização de MK-7 para o tratamento de artrite reumatoide. “Foi sugerido que a MK-7 pode melhorar a pontuação de atividade da doença em pacientes com AR, por meio de alterações no metabolismo mineral ósseo e, portanto, pode ser adicionado à terapêutica antirreumática convencional com segurança”, concluem. “Portanto, a MK-7 representa um novo agente promissor para a terapia de AR em combinação com os outros medicamentos.”

As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico.


O Que Acontece ao Nosso Corpo se Comermos "Cúrcuma" Todos os Dias?


Curcuma longa, cúrcuma, turmérico, raiz-de-sol, açafrão-da-índia, açafrão-da-terra e tantos outros nomes que são dados a esta planta de cor majestosa, cuja raiz é um verdadeiro remédio natural.

O que acontece ao nosso corpo se todos os dias colocarmos um pouco dessa especiaria em nossos pratos? A dose recomendada é 3 gramas por dia (uma colher de chá), e você pode usá-la de diversas maneiras na culinária.

Efeitos da cúrcuma no corpo

1. Menos dores
Este estudo faz uma revisão dos efeitos anti-inflamatórios da curcumina. Inflamações podem ser a causa de diversas doenças e mesmo as dores comuns, como dores nas costas podem estar ligadas a inflamações. Portanto, colocar açafrão nos pratos do dia a dia podem ajudar a reduzir dores e doenças.

2. Um coração de aço
Um coração mais forte é possível com a cúrcuma. Este estudo demonstrou que a curcumina, o princípio ativo da cúrcuma, é capaz de reduzir os níveis do colesterol ruim LDL e fazer uma limpeza nas artérias removendo placas e prevenindo a coagulação do sangue.

3. Com o cérebro em forma
Este estudo demonstra as várias propriedades neuroprotetivas da curcumina incluindo melhoras na cognição das pessoas. Então, para manter o cérebro em forma e para diminuir a possibilidade de ocorrência de doenças neurodegenativas como Alzheimer e Parkinson, uma colherzinha de cúrcuma por dia no arroz, feijão, sopas...

4. Longe do câncer
Um verdadeira especiaria anticâncer. Este estudo demonstra a ligação entre idade e câncer, a doença “da velhice” pode ser combatida com a curcurmina que demonstrou poder de interferência sobre as múltiplas vias de sinalização celular, sendo útil no combate à leucemia, tumores gastrointestinais, de mama, de ovários e outros.

5. Nada de artrite reumatoide
Artrite e alimentação andam pelos mesmos lugares. Este estudo demonstrou os benefícios da cúrcuma no tratamento de artrite devido ao seu alto poder anti-inflamatório.

6. Digestão leve
Este estudo demonstra que a cúrcuma é eficaz também para resolver problemas de digestão. No entanto não é indicada para pessoas que sofrem de colecistite (inflamação da vesícula biliar)

7. Bom humor sempre
Até o humor pode melhorar quando se começa a usar mais a cúrcuma em nossa dieta diaria. Este estudo demonstra os efeitos da curumina no tratamento da depressão.

Fonte: Green Me


A Ciência Confirma, o "Açafrão" é Efetivo como 14 Medicamentos


O açafrão é uma das plantas mais exaustivamente pesquisadas até hoje. Suas propriedades medicinais e componentes (principalmente curcumina) têm sido objeto de mais de 5.600 estudos biomédicos revisados por pares e publicados. Na verdade, o nosso projeto de pesquisa ao longo de cinco anos sobre essa planta sagrada revelou mais de 600 aplicações potenciais preventivas e terapêuticas, bem como 175 efeitos fisiológicos benéficos distintos.
Dada a grande densidade de pesquisa realizada sobre essa notável especiaria, não é de admirar que um número crescente de estudos concluiu que ela pode apresentar inúmeros benefícios:

Um estudo de 2008 publicado na journal Drugs em R&D descobriu que uma preparação padronizada de curcuminoides em comparação ao medicamento comercial sobre a disfunção endotelial, patologia subjacente das veias sanguíneas que impulsiona a arterosclerose, em associação com reduções na inflamação e estresse oxidativo em pacientes diabéticos tipo 2.
Um estudo de 1999 publicado na revista Phytotherapy Researchdescobriu que o polifenol primário do pigmento do açafrão, acurcumina, é comparado favoravelmente a anti-inflamatórios na gestão de uveíte anterior crônica, uma doença inflamatória do olho. Um estudo de 2008 publicado em Critical Care Medicine descobriu que a curcumina é comparada favoravelmente com os medicamentos comerciais no modelo animal como uma terapia alternativa para proteger lesão pulmonar associada ao transplante através da diminuição de genes inflamatórios. Um estudo anterior de 2003, publicado no Cancer Letters encontrou o mesmo medicamento também comparado em um modelo deisquemia e reperfusão pulmonar.

Um estudo de 2011 publicado na revista Acta Polonia e Pharmaceutica descobriu que a curcumina é comparada favoravelmente a antidepressivos para reduzir o comportamento depressivo em modelo animal.

Um estudo de 1986, in vitro e ex vivo publicado no journal Arzneimittelforschung constatou que a curcumina tem efeitos moduladores de prostaciclina e antiplaquetas, indicando que pode ter valor em pacientes com tendência para a trombose vascular e exigindo terapia para artrite.
Um estudo de 2004 publicado na revista Oncogene descobriu que a curcumina (assim como resveratrol) eram eficazes ao exercer atividades anti-inflamatórias e antiproliferativas contra as células tumorais.

Um estudo de 2007 publicado no International Journal of Cancer descobriu que a curcumina pode atuar como agente antiproliferativo em linhas de células colorretais.
Um estudo de 2009 publicado na revista Biochemistry and Biophysical Research Community explorou como a curcumina pode ser valiosa no tratamento de diabetes, afirmando que ela ativa a AMPK (que aumenta a absorção de glicose) e suprime a expressão do gene gliconeogênico (que suprime a produção de glicose no fígado) em células de hepatoma.

Outra forma em que a curcumina e seus componentes revelam as suas propriedades terapêuticas notáveis está na investigação em cânceres resistentes a medicamentos ou a múltiplos medicamentos.

Foi descoberto que cerca de 54 estudos indicam que a curcumina pode induzir a morte celular ou sensibilizar linhagens de células cancerosas resistentes a medicamentos.

Considerando o histórico do açafrão (curcumina), tendo sido usado tanto como alimento e medicamento em uma ampla gama de culturas, há milhares de anos, um forte argumento pode ser feito para se usar a curcumina como uma alternativa de medicamentos ou adjuvante no tratamento do câncer.

Fonte: Essentia



Omeprazol: 10 perigos para a saúde


por Medicinas Alternativas, em 04.03.16

Tomar o antiácido pode prejudicar seu organismo a longo prazo e levar à doenças como osteoporose e demência.
Ao que parece, o mundo sofre mesmo é do estômago. E o Omeprazol foi um medicamento que apareceu como uma autêntica revolução no tratamento de inúmeros males que atingem o órgão. No entanto, seu uso prolongado (cerca de dois anos) pode provocar demência, de acordo com um artigo publicado por um dos mais respeitados jornais médicos, o Journal of the American Medical Association (JAMA).
Um pó branco pouco solúvel em água, o Omeprazol é da classe dos inibidores da bomba de prótons, e indicado para pessoas que sofrem de má digestão, refluxo, azia, hérnia de hiato ou úlceras pépticas benignas, tanto gástrica como duodenal.

Mais chances de desenvolver doenças do coração
O medicamento pode aumentar o risco de ataque e doenças do coração, segundo um estudo feito com tecido humano publicado em 2013 pelo Circulation, jornal da Associação Americana do Coração.

Derrame cerebral, espasmos musculares e osteoporose
Nos últimos três anos, a Food and Drug Administration (FDA) emitiu dois alertas sobre os inibidores da bomba de prótons, de acordo com o Harvard Heatlh Publications. Em abril de 2011, a agência alertou que o uso prolongado (mais de um ano) deste tipo de medicamento poderia levar a uma queda na absorção de magnésio, elevando o risco de arritmias, derrames cerebrais, convulsões, enfraquecimento dos ossos e espasmos musculares.

Anemia e demência
Pesquisadores da Kaiser Permanente, líder na indústria da saúde norte-americana, demonstraram que o uso contínuo do Omeprazol leva a umabaixa absorção de vitamina B12. Ao comparar dados de quase 26 mil pacientes diagnosticados com baixos níveis da vitamina com outros 184 mil que não tinham o problema, veio a resposta: indivíduos que tomamOmeprazol por mais de dois anos tem 65% mais chances de desenvolver deficiência de B12. A falta da vitamina pode causar demência, dano nos nervos e anemia.

Resumindo, o que o omeprazol faz ao seu organismo:
1.º Efeitos secundários a nível do trato estômago-intestino
2.º Alergias aos alimentos
3.º Carência de vitamina B12
4.º Deficiência de minerais (p.ex.: cálcio, magnésio, potássio, zinco, ...)
5.º Aumento do risco de fraturas ósseas
6.º Piora os valores hepáticos (fígado)
7.º Adoece os rins
8.º Aumenta o perigo de infecções
9.º Favorece as complicações com Helicobacter pilori
10.º Cria habituação e aumenta o problema que se pretendia combater

É muito mais sensato, fazer uma desintoxicação do fígado (principalmente quem tem colesterol alto, menstruações dolorosas, diabetes, obstipação ou diarreia) beber chá de cardo mariano, carqueja, ou extrato de cardo mariano, dente de leão ou boldo. É importante, para se ter boa saúde, que a evacuação seja diária, de preferência após cada refeição (as fezes devem ser consistentes, nem muito moles nem muito duras). Evitar emoções fortes, fritos e grelhados, álcool, café e comer refeições fora de horas.

Fontes:
zentrum der gesundheit
saúde curiosa


02/04/2016

8 Benefícios da Canela – Para Que Serve e Propriedades


A canela é o nome genérico de uma especiaria obtida a partir da casca interna de árvores do gênero Cinnamomum, da família Lauraceae. É consumida desde 2000 a.C., no antigo Egito, onde era usada como condimento para bebida, na medicina popular e como agente de embalsamamento. Era tão valorizada que as pessoas a consideravam mais preciosa que o ouro. A canela é mencionada na Bíblia e em um dos primeiros livros sobre medicina e botânica na China, datado por volta de 2700 aC. Existem dezenas de árvores do gênero Cinnamomun cujas cascas são vendidas como canela, mas as mais comuns são das seguintes espécies: Cinnamomum verum e Cinnamomum cassia. Ambas têm sido utilizadas como especiaria e na medicina ao longo dos séculos. E ambas são saborosíssimas. Existem uma série de benefícios da canela que fazem com que ela seja uma saborosa e saudável opção de condimento. Neste artigo iremos entender quais os benefícios da canela, assim como suas propriedades e para que serve essa antiga especiaria.

Canela de Ceilão x Canela Cassia
Cinnamomum verum é uma árvore perene e nativa do Sri Lanka. É a partir desta árvore que obtemos a canela de Ceilão, ou ainda a ‘’canela verdadeira’’. A canela Cassia, por sua vez, provem da árvore Cinnamomum cassia, oriunda do sul da China, onde é amplamente cultivada, bem como em outros lugares ao sul e leste da Ásia.
A canela de Ceilão é de coloração mais clara do que a canela Cassia. Com relação ao sabor, a canela Cassia tem um gosto mais forte e quente. A canela de Ceilão é mais adocicada e utilizada com menos frequência por ter um preço mais elevado e por ser mais difícil de ser encontrada nos supermercados.
Um estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry testou as canelas disponíveis comercialmente nos EUA e encontrou “quantidades substanciais” de cumarina na canela do tipo Cassia, ao passo que foram detectados apenas vestígios na canela do Ceilão. A investigação mostrou que, em média, o pó de canela Cassia tinha até 63 vezes mais cumarina que o pó de canela de Ceilão; e os paus de canela Cassia continham 18 vezes mais cumarina do que os de Ceilão. A cumarina é um composto orgânico que ao ser consumido em excesso pode provocar danos ao fígado.
Em síntese, embora a canela Cassia seja a mais comum e a que mais apresenta estudos quanto aos seus benefícios é aconselhável optar pelo uso da canela de Ceilão, já que esta variedade é mais segura em doses mais elevadas. Mas é importante ressaltar que o FDA considera ambos os tipos de canela seguras para o consumo humano, ainda que as quantidades não tenham sido especificadas.

Para que serve a Canela?
A canela é empregada na cozinha como um material de condimento e aromatizante. Seu aroma perfumado e o sabor doce e quente fazem dela uma especiaria perfeita para os meses de inverno. O tempero é usado na preparação de chocolate, sobretudo no México, principal importador de canela. Também é utilizada em muitas receitas de sobremesas como em tortas de maçã, bolos, doces picantes, sendo um excelente condimento para bebidas como o café, o chá, o cacau quente e os licores.

No Oriente Médio, a canela é usada com frequência em pratos salgados de frango e cordeiro. Nos Estados Unidos, a canela juntamente com o açúcar é bastante usada em cereais, para darem sabor aos pratos à base de pão, como as torradas, e muito consumidos com frutas, especialmente as maçãs. Na cozinha turca é utilizada em pratos doces e salgados. A culinária persa usa muito a canela em pó para reforçar o sabor de sopas grossas, bebidas e doces. A canela também pode ser utilizada na decapagem. Misturas de canela com conhaque são bem populares em algumas regiões da Grécia.
Além de conferir sabor, a canela ajuda na conservação dos alimentos devido a sua atividade antimicrobiana.

O óleo de canela é um eficaz neutralizador de odores, pois proporciona um cheiro agradável ao ambiente e elimina as bactérias causadoras de maus odores.
Quais as propriedades da Canela?
A canela apresenta como principais nutrientes o cálcio, o manganês e as fibras. É uma ótima fonte de cálcio o que é benéfico para os ossos e para os músculos, que necessitam do mineral para se contraírem. Uma colher de sopa de canela fornece cerca de 78 mg de cálcio.
Nos tempos medievais, os médicos já a usavam para tratar doenças como a tosse, artrite e dores de garganta. Atualmente diversos estudos têm confirmado e revelado as propriedades medicinais da Canela.

O cinamaldeído ou ainda aldeído cinâmico, substância química que dá a canela seu sabor e odor tão característicos, é um dos principais ativos encontrados na especiaria.

Quais os benefícios da Canela?
Veremos agora para que serve a canela com relação a saúde e boa forma.

1) A canela auxilia na perda de peso
A canela apresenta várias propriedades que auxiliam o processo de emagrecimento. Ela tem a capacidade de retardar o esvaziamento do estômago. Com isso, a sensação se saciedade será maior e consequentemente a quantidade de alimentos ingerida será menor.
A canela é também um digestivo natural, isto é, auxilia na digestão dos alimentos. Isso promove um melhor aproveitamento dos alimentos, já que mais nutrientes serão extraídos (sem a necessidade de ter que comer mais para isso). Ela também ajuda a aumentar o metabolismo de açúcar. O excesso de açúcar no sangue é convertido, pelo fígado, em ácidos graxos (gordura). Sendo assim, o consumo de canela fará com que menos gordura seja armazenada pelo organismo.
Estudos indicam que a canela ajuda a manter os níveis de energia, concentração e agilidade, ou seja, auxilia na manutenção de uma vida mais ativa.
A atividade antimicrobiana da canela também contribui para o emagrecimento. A presença de certos micro-organismos no trato gastrointestinal está associada com o ganho de peso. A bactéria Clostridium difficile está relacionada com a obesidade e um estudo mostrou que a canela reduziu a produção de toxinas e a citotoxicidade da mesma in vitro. A presença da levedura Candida no nosso organismo também está relacionada com o ganho ou a incapacidade de perder peso. E a canela é uma das alternativas mais eficazes para conter o crescimento desse fungo.

2) A canela alivia a dor muscular
A canela contém sustâncias com atividade anti-inflamatória. Uma delas, o álcool de cinamilo, reduz a liberação de ácido araquidônico, molécula precursora das prostaglandinas, protagonistas dos processos inflamatórios do nosso organismo. Já o eugenol, inibe a ação das prostaglandinas propriamente ditas. Uma vez que a dor muscular ocorre pela inflamação decorrente do esforço, a canela pode ser um auxiliar no combate à ela e muito útil para praticantes de atividades físicas.

3) A canela ajuda a controlar o nível de açúcar no sangue
Como já citado, a canela retarda o processo de esvaziamento do estômago e com isso reduz a quantidade de açúcar no sangue após a ingestão de alimentos.
Uma pesquisa avaliou a taxa de esvaziamento do estômago com o consumo da canela. No estudo, 14 indivíduos saudáveis comiam 300 g de pudim de arroz sozinho ou temperado com 6 g de canela. Adicionar canela ao pudim de arroz baixou a taxa de esvaziamento gástrico de 37% para 34,5% e reduziu significativamente os níveis de açúcar no sangue.
A canela também pode ajudar as pessoas com diabetes do tipo 2, por melhorar a habilidade das suas células responderem à insulina. Estudos com animais mostraram que os compostos presentes na canela estimulam os receptores de insulina e inibem uma enzima que os inativa, aumentando significativamente a habilidade das células em captar glicose.
Uma pesquisa feita com 60 pessoas (30 homens e 30 mulheres) com diabetes do tipo 2 mostrou que a canela melhora os níveis de glicose e lipídios no sangue. Os indivíduos foram divididos em 6 grupos: os grupos 1, 2 e 3 receberam 1, 3 ou 6g/dia de canela respectivamente, e os grupos 4, 5 e 6 tomaram cápsulas de placebo. A canela foi consumida durante 40 dias, seguido por um período sem consumo de 20 dias. Os resultados foram os seguintes: após 40 dias, todos os que consumiram a canela tiveram uma redução do nível de glicose de jejum em 18-29%, de triglicérides em 23-30%, colesterol LDL em 7-27% e colesterol total em 12-26%; não houve alterações significativas nos grupos de placebo.
Assim, a canela pode ser usada por portadores de diabetes para ajudar no controle da doença e por todas as pessoas, pois reduzindo a glicemia, ajuda também a reduzir o acúmulo dessa glicose na forma de gordura.

4) A canela ajuda a prevenir o câncer
Uma pesquisa mostrou que o óleo de canela é uma solução promissora no tratamento de tumores, câncer gástrico e melanomas. A resposta para este efeito provavelmente está no fato da canela ajudar a controlar o nível de açúcar no sangue e o açúcar ser muito requerido pelas células cancerosas. O Cinamaldeído e o Eugenol, ativos encontrados na canela, se mostraram bastante eficazes contra células de hepatoma humano e de câncer de cólon, respectivamente.
Um estudo realizado utilizando extratos de Cinnamon cassia, em modelos animais com melanoma humano (ratos), revelou uma atividade pró-apoptótica (estimula a morte celular programada) nas células cancerígenas.

5) A canela é boa para o coração
Como já dito anteriormente, a canela ajuda na perda de peso, e este é um fator de risco para as doenças cardíacas. A canela, mais precisamente o cinamaldeído, tem a capacidade de reduzir a agregação plaquetária. A agregação de plaquetas pode levar a formação de coágulos nas artérias e estes, por sua vez, podem causar AVC ou ataques cardíacos.
A hipertensão é outra causa de doenças cardíacas. Em uma pesquisa, pacientes diabéticos receberam 2 g de canela por dia, durante 12 semanas. Ao final do estudo, estes pacientes tinham níveis reduzidos de pressão arterial (sistólica e diastólica), em comparação com o grupo placebo.
A canela é uma boa fonte cálcio e fibras, que podem se ligar aos sais biliares e com isso removê-los do organismo. Quando a bile é removida do nosso corpo, ele precisa repô-la e para isso é necessário degradar o colesterol. Este processo diminui os níveis de colesterol, o que é útil para a prevenção das doenças cardíacas.

6) A canela alivia as dores da Artrite
Muitas pessoas afirmam que o chá de canela ajuda a amenizar as dores decorrentes da Artrite. Outras também relatam que massagens a base de óleo de canela aliviam essas dores. Estes efeitos são observados muito provavelmente pela conhecida ação anti-inflamatória da canela, já que a artrite reumatoide é uma doença inflamatória por natureza.

7) A canela pode retardar a Doença de Alzheimer
Dois compostos encontrados na canela, o cinamaldeído e a epicatequina, podem ser eficazes na luta contra a doença de Alzheimer. De acordo com um estudo realizado por dois cientistas da Universidade da Califórnia, a canela impediu o desenvolvimento dos “emaranhados” filamentosos encontrados nas células cerebrais, que caracterizam esta doença.
Existe uma forte ligação entre a doença de Alzheimer e o diabetes. Cerca de 70% das pessoas com diabetes tipo II, em última análise, podem desenvolver Alzheimer (há pesquisadores que acreditam que o Alzheimer seja um tipo de diabetes). São notórios os benefícios da canela para pessoas com diabetes do tipo II (controlando e reduzindo o nível de açúcar no sangue) e, por consequência, seu consumo também ajuda na prevenção da doença de Alzheimer.

8) A canela pode auxiliar no tratamento da doença de Parkinson
Neurologistas da Rush University Medical Center revelaram que a canela pode reverter as mudanças biomecânica, celular e anatômica provocadas pela doença de Parkinson (DP). O resultado foi observado em cérebros de ratos portadores da doença. O estudo concluiu que após ingestão oral da canela, ela foi metabolizada no fígado e transformada em benzoato de sódio. O benzoato vai para o cérebro, protegendo os neurônios, normalizando os níveis de neurotransmissores, e melhorando as funções motoras nos ratos com DP.
O Parkinson ocorre por conta de uma degeneração progressiva de neurônios numa área cerebral chamada de substância nigra. A degeneração dessas células leva a uma redução do neurotransmissor dopamina, e a depleção do mesmo resulta nos sinais clássicos da doença. Até hoje não se sabe o que de fato provoca a morte desses neurônios. A hipótese mais difundida é que ocorre um “estresse oxidativo”, o que faz com que as células liberem moléculas venenosas que provocam a própria morte. No cérebro, o benzoato de sódio atua como um antioxidante. Por isso, o uso da canela parece ser tão promissor para o tratamento da doença de Parkinson.

Cuidados
Para obter todos os benefícios da canela citados é importante observar alguns cuidados:
Geralmente o uso de canela não provoca efeitos colaterais. Mas o consumo exagerado deste tempero pode irritar a mucosa da boca, causando feridas. Quando aplicada à pele, pode causar vermelhidão e irritação.
A presença mais significativa de cumarina na canela do tipo Cassia é um alerta para não consumi-la exageradamente, sobretudo as pessoas com problemas hepáticos.
Se você é diabético, comunique seu médico quanto ao uso de canela. O consumo concomitante de canela com os medicamentos para diabetes pode provocar um quadro de hipoglicemia.
A canela também pode interagir com medicamentos para o coração, anticoagulantes (“afinadores do sangue”) e antibióticos. Converse com seu médico antes de iniciar a suplementação com canela.
Pela falta de evidências quanto a quantidades seguras para o consumo humano, o uso de canela não é recomendável para crianças, mulheres grávidas e lactentes.

Revisão Geral pela Dra. Patrícia Leite - (no G+)
Outras referências:
Ribeiro, Filho, et al. Effects of plant extracts on HIV-1 protease.” Current HIV research 8.7 (2010): 531-544.
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Khasnavis, Saurabh, and Kalipada Pahan. “Cinnamon Treatment Upregulates Neuroprotective Proteins Parkin and DJ-1 and Protects Dopaminergic Neurons in a Mouse Model of Parkinson’s Disease.” Journal of Neuroimmune Pharmacology 9.4 (2014): 569-581.
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Pesquisa alerta para adição de sucralose (açúcar) em alimentos quentes


Resultados demonstraram que, quando aquecido, adoçante torna-se quimicamente instável, liberando compostos tóxicos.

Um artigo científico publicado por pesquisadores da Unicamp num periódico online pertencente ao grupoNature alerta para os riscos do uso do adoçante sucralose, especificamente, em alimentos e sobremesas quentes, como chás, cafés, bolos e tortas. Os principais resultados do estudo indicam que, quando aquecido, o adoçante torna-se quimicamente instável, liberando compostos potencialmente tóxicos e cumulativos ao organismo humano.

Derivado da sacarose, o nosso açúcar de mesa, a sucralose é o adoçante mais consumido no mundo e liberado irrestritamente pelos principais órgãos de segurança alimentar, incluindo o Food and Drug Administration (FDA), dos Estados Unidos, o Joint Expert Committee on Food Additivies (JECFA), da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), do Brasil.

No estudo que gerou a publicação no periódico online de acesso livre Scientific Reports (http://www.nature.com/articles/srep09598), o professor Rodrigo Ramos Catharino, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF) da Unicamp, e os pesquisadores Diogo Noin de Oliveira e Maico de Menezes demonstraram que, quando aquecida, a sucralose torna-se quimicamente instável, liberando hidrocarbonetos policíclicos aromáticos clorados (HPACs), compostos tóxicos, cumulativos no organismo humano e potencialmente cancerígenos.

“Com a queima das moléculas da sucralose há a formação de HPACs, uma família de compostos que têm muita facilidade para se tornarem tóxicos e mutagênicos. Isso acontece na sucralose por conta de um rearranjo das moléculas, quando elas são aquecidas. Outro fator preocupante é que esta substância liberada pelo aquecimento da sucralose é extremamente cumulativa no nosso organismo”, explica o professor Rodrigo Ramos Catharino, que coordena o Laboratório Innovare de Biomarcadores da Unicamp e atua junto ao curso de Farmácia da FCF.


O docente da Unicamp assegura que o estudo é o primeiro, em nível mundial, a relatar o comportamento térmico da sucralose, abrangendo uma vasta gama de abordagens analíticas, como análises térmicas, espectroscopia no infravermelho e espectrometria de massas. Os HPACs estão associados ao aumento da incidência de diversos tipos de canceres no homem. A exposição humana aos HPACs se dá principalmente através da contaminação ambiental por meio da fumaça gerada a partir da queima de combustíveis fósseis.

“Os resultados da nossa pesquisa apontam dados novos na área de toxicologia de alimentos, indicando que a exposição crônica de seres humanos ao adoçante, caso, por exemplo, de diabéticos e de quem faz dietas especiais, pode causar efeitos nocivos à saúde. O uso deste edulcorante artificial merece, portanto, muita atenção dos consumidores, além do desenvolvimento de outras pesquisas por parte de órgãos de regulamentação”, indica.

O estudo da Unicamp, financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), não determinou a quantidade liberada e o impacto direto da queima da sucralose no organismo humano. Foram utilizadas duas marcas do adoçante, adquiridas no comércio de Campinas e região. Devido a questões legais e éticas, os nomes dos fabricantes não foram revelados na pesquisa. As amostras foram submetidas a aquecimento em banho-maria, em temperaturas suaves para avaliar um amplo espectro de compostos perigosos formado na degradação do produto.

“Nós observamos uma liberação de HPACs a uma temperatura próxima a 98 graus célsius, um pouco abaixo da temperatura de ebulição da água. É uma temperatura muito próxima de um chá quente ou de um café”, revela o pesquisador Diogo Noin de Oliveira, que conduz doutorado na área sob a orientação de Catharino. O seu colega Maico de Menezes, que assina o artigo, também é orientado de Catharino em pesquisa de mestrado em andamento.
Ainda de acordo com o doutorando da FCM, a sucralose é produzida sinteticamente a partir da sacarose, o açúcar de mesa obtido, no Brasil, por meio da cana-de-açúcar. A principal diferença química entre este edulcorante e o açúcar comum é a existência de átomos de cloro presentes na sucralose. Tais átomos são capazes de aumentar o poder de doçura do adoçante, que chega a ser 400 vezes maior do que o da sacarose.

“O açúcar comum possui átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio (C12H22O11). Na sucralose (C12H19Cl3O8) alguns átomos de oxigênio foram substituídos pelo cloro. Dentre outras características, isso confere a ela um poder de dulçor maior. Observamos, porém, que estes átomos de cloro aumentam não só o poder adoçante dela, mas a reatividade. Quimicamente ela se transforma em algo que vai reagir mais facilmente. Isso, portanto, explica essa instabilidade da sucralose em temperaturas mais quentes”, conta Diogo de Oliveira.

Neste ponto, Rodrigo Catharino esclarece que a sucralose não decomposta é isenta de riscos ao nosso organismo. “Se não aquecer a sucralose não tem problema nenhum, ela é completamente inofensiva”, confirma. Ainda conforme Catharino, a reação verificada com o aquecimento da sucralose é muito similar ao que acontece com a queima da carne do churrasco. Neste último caso ocorre a liberação de HPAs, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, semelhantes aos HPACs, diferindo apenas pela presença do cloro.

“No churrasco, em produtos defumados e até no fumo é possível encontrar HPAs. A queima de combustíveis fósseis, como petróleo, carvão e gás de carvão, é uma das principais fontes de emissão destes compostos. Tantos os HPAs como os HPACs são bastante nocivos. No caso específico do churrasco, que já é bem conhecido, a formação dos HPAs ocorre quando a gordura da carne respinga no carvão por conta do calor. Com a fumaça, estes compostos aderem à carne trazendo riscos à saúde”, exemplifica.


Rótulo
Conforme os pesquisadores da Unicamp, muitos fabricantes informam, no rótulo do adoçante, que a sucralose é estável ao aquecimento, indicando e sugerindo, inclusive, receitas com alimentos quentes, como chás, bolos, tortas, entre outros. “Não foi isso que o estudo demonstrou”, rebate Rodrigo Catharino.
Ele situa que nos últimos anos outras pesquisas vêm chamando a atenção da comunidade científica sobre a segurança alimentar da sucralose e de suas aplicações industriais. Para Catharino, embora seja o adoçante artificial mais utilizado em alimentos e produtos farmacêuticos, muitas perguntas ainda precisam ser respondidas quanto ao potencial da sucralose em degradar e formar subprodutos clorados em temperaturas quentes.
“A sucralose é o adoçante artificial mais utilizado tanto para fins industriais e uso pessoal. Embora inicialmente considerado seguro para uso, a literatura recente aumentou a conscientização sobre o potencial de que a sua estrutura tem de gerar compostos tóxicos quando expostos a temperaturas altas. Importantes contribuições têm ampliado significativamente o conhecimento sobre as condições precisas em que estas moléculas indesejáveis surgem. Este é o caso da nossa pesquisa”, contextualiza.

Publicação 
de Oliveira, D.N., de Menezes, M. & Catharino, R.R. Thermal degradation of sucralose: a combination of analytical methods to determine stability and chlorinated byproducts. Sci. Rep. 5, 9598; DOI:10.1038/srep09598 (2015).


Os Benefícios do Óleo Essencial de Cedro



Cedro: Cedrus atlantica 

Tipo de Planta:Árvore de grande porte, sempre verde com madeira aromática.
Óleo Extraído de Madeira, cepos e serragem por detilação a vapor.
Nota: Baixa                             Aroma: Amadeirado.
Classe terapêutica: energizante estimulante    Diluição: Normal
Qual: Yang        Planeta: Urano      Chakras: 1º e 7º 

Propriedades: Calmante, respiratório, rejuvenescedor, expectorante, antiespasmódico, sedativo nervoso, tônico capilar, regenerador celular, diurético, estimulante da circulação.

Principal Utilização:
Sistema Respiratório: Trata tosse, bronquite, infecções, sinusite, catarro, constipação. Como todos os óleos vindos de lenhos, o Cedro é antisséptico e purificador para as vias respiratórias, sendo ótimo para tratar qualquer problema relacionado.

Pele: Bom para pele ressacada e madura, calcanhares rachados, calosidades, acne, seborreia, caspa, dermatites, eczema, micose, frieira e psoríase. Celulite
É ótimo contra queda de cabelo, estimulando o crescimento dos fios.

Sistema Linfático: Trata retenção de líquido e inchaços devido ao seu efeito diurético. É um bom estimulante para o sistema linfático, eliminado toxinas e excesso de líquido do corpo.

Músculos, articulações e circulação: Artrite, reumatismo e dor muscular.

Geniturinário: Cistite, distúrbios dos rins e da bexiga e leucorreia (corrimento vaginal)

Sist. Nervoso: Antisstress, calmante, relaxante, alivia a ansiedade e tensão.
Excelente sedativo do Sistema Nervoso Central (S.N.C.), revitalizante, estimulante geral para falta de energia.
Traz segurança e determinação, aumentando a força para enfrentar problemas, libertando do medo, dá força e poder pessoal, fé em nós mesmos.

Espiritual:
·         Favorece a sabedoria e promove a autoconfiança no conhecimento interior,
·         Acalma a mente e emoções para que a meditação possa ser natural. É usado na ancestralidade para exorcismo, rituais de purificação e para limpeza e proteção espiritual em templos ou espaços sagrados.
·         Melhor óleo para trabalhar campos sutis, sua vibração energética é elevada, perdendo apenas para a rosa.
·         Proporciona aterramento, estimulando nossa busca para a superação, não há barreiras em nossa caminhada.
·         Aumenta a intuição, principalmente através dos sonhos.

Curiosidades:
Registros históricos indicam que muito provavelmente, esse tenha sido o primeiro artigo aromático descoberto e usado pela humanidade. O óleo da madeira era utilizado como incenso e como conservante por civilizações como a Egípcia, que foi uma das primeiras, se não a primeira, a conhecer e usar as essências naturais. E o Cedro, assim como a Mirra e o Olíbano, estava presente nesses compostos aromáticos usados na medicina e cosmética da época.

Cuidados:Não usar em pele sensível e evitar na gravidez.

Relatos e pesquisas indicam que os Egípcios usavam vários óleos naturais, bálsamos, resinas e plantas em seus rituais religiosos. Entre eles o óleo de cedro, 
que era usado nos processos de conservação e mumificação.