“Nada é. Tudo está.”

29/03/2011

Fome Oculta


A síndrome da fome oculta é uma carência nutricional, que ocorre devido ao reduzido consumo ou mau aproveitamento dos nutrientes pelo organismo. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma em cada quatro pessoas sofre desta síndrome.

Com o estilo de vida atual, há uma grande probabilidade de desenvolver este quadro, pois cada vez mais opta-se por refeições rápidas do tipo fast food, alimentos congelados e industrializados, que são ricos em gorduras e pobres em micronutrientes. Dificilmente consome-se as quantidades adequadas de frutas, verduras e legumes, alimentos que fornecem nutrientes importantes, para o bom funcionamento do organismo, como fibras, vitaminas e minerais. 
Trata-se de uma síndrome silenciosa, pois muitas vezes os sinais não são percebidos e as pessoas só começam a desconfiar que alguma coisa está errada quando uma deficiência grave ou uma patologia já se encontra instalada. Os sintomas mais comuns são: pele opaca, rugas, flacidez, cabelo sem brilho, queda dos fios, unhas manchadas e quebradiças, desânimo, câimbras, dificuldade de concentração, dentre outros. 
O que muitos não sabem é que a fome oculta pode promover aumento de peso, bem como dificultar o emagrecimento. Isso ocorre, pois o organismo percebe a carência de vitaminas e minerais e a fim de recuperar o equilíbrio envia sinais para o cérebro estimular a fome. O cérebro por sua vez envia tais sinais, para que possamos consumir alimentos e fornecer estes nutrientes que se encontram deficientes. Ao sentir fome, normalmente, consumimos lanches rápidos com alimentos ricos em carboidratos e açúcares, porém pobres em vitaminas e minerais. Com isso, o quadro de deficiência é mantido e em pouco tempo o cérebro irá enviar novamente sinais de fome para obter estes nutrientes, com isso aumenta-se a ingestão calórica e acarretar-se ganho de peso. 
É importante lembrar que precisamos ter um organismo apto para a absorção de vitaminas e minerais, assim é preciso tratar uma possível disbiose. Disbiose é quando temos um aumento no número de parasitas, fungos e bactérias patogênicas no intestino em detrimento de bactérias probióticas. Esse quadro prejudica o processo de absorção de nutrientes já que muitas vezes esses oportunistas usam os nutrientes para seu próprio crescimento. Além disso, devemos evitar o consumo associado de alimentos que possam atrapalhar a absorção de vitaminas e minerais, alguns exemplos são: medicamentos antiácidos, café, refrigerantes e alguns tipos de chás.
Para identificar a síndrome da fome oculta é importante procurar um nutricionista em consultório que através de anamnese alimentar, histórico alimentar, exames bioquímicos, questionário de sinais e sintomas, poderá identificar quais nutrientes se encontram deficientes. Depois o profissional irá elaborar um cardápio balanceado para fornecer tais nutrientes e avaliará a necessidade de suplementação. 

Fonte: Thais Souza - Nutricionista da Rede Mundo Verde


26/03/2011

Ciência começa a explicar Reiki - Revista Galileu


Pesquisas recentes comprovam efeitos benéficos e até encontram explicações científicas para acupuntura e reiki. Estudos sobre o assunto, antes restritos às universidades orientais, ganharam espaço entre pesquisadores americanos, europeus e até brasileiros. Recentemente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou uma denominação especial para esses métodos: são as terapias integrativas.


Reiki
Seus praticantes acreditam nos efeitos benéficos da energia das mãos do terapeuta colocadas sobre o corpo do paciente contra doenças. Para entender as alterações biológicas do reiki, o psicobiólogo Ricardo Monezi testou o tratamento em camundongos com câncer. “O animal não tem elaboração psicológica, fé, crenças e a empatia pelo tratador. A partir da experimentação com eles, procuramos isolar o efeito placebo”, diz. Para a sua pesquisa na USP, Monezi escolheu o reiki entre todas as práticas de imposição de mãos por tratar-se da única sem conotação religiosa.

No experimento, a equipe de pesquisadores dividiu 60 camundongos com tumores em três grupos. O grupo controle não recebeu nenhum tipo de tratamento; o grupo “controle-luva” recebeu imposição com um par de luvas preso a cabos de madeira; e o grupo “impostação” teve o tratamento tradicional sempre pelas mãos da mesma pessoa. 
Depois de sacrificados, os animais foram avaliados quanto a sua resposta imunológica, ou seja, a capacidade do organismo de destruir tumores. Os resultados mostraram que, nos animais do grupo “impostação”, os glóbulos brancos e células imunológicas tinham dobrado sua capacidade de reconhecer e destruir as células cancerígenas. 


“Não sabemos ainda distinguir se a energia que o reiki trabalha é magnética, elétrica ou eletromagnética. Os artigos descrevem-na como ‘energia sutil’, de natureza não esclarecida pela física atual”, diz Monezi. Segundo ele, essa energia produz ondas físicas, que liberam alguns hormônios capazes de ativar as células de defesa do corpo. A conclusão do estudo foi que, como não houveram diferenças significativas nos grupos que não receberam o reiki, as alterações fisiológicas do grupo que passou pelo tratamento não são decorrentes de efeito placebo.

A equipe de Monezi começou agora a analisar os efeitos do reiki em seres humanos. O estudo ainda não está completo, mas o psicobiólogo adianta que o primeiro grupo de 16 pessoas, apresenta resultados positivos. “Os resultados sugerem uma melhoria, por exemplo, na qualidade de vida e diminuição de sintomas de ansiedade e depressão”. O trabalho faz parte de sua tese de doutorado pela Universidade Federal do Estado de São Paulo (Unifesp).

E esses não são os únicos trabalhos desenvolvidos com as terapias complementares no Brasil. A psicobióloga Elisa Harumi, avalia o efeito do reiki em pacientes que passaram por quimioterapia; a doutora em acupuntura Flávia Freire constatou melhora de até 60% em pacientes com apnéia do sono tratados com as agulhas, ambas pela Unifesp. A quantidade pesquisas recentes sobre o assunto mostra que a ciência está cada vez mais interessada no mecanismo e efeitos das terapias
alternativas.

Fonte: site 
www.revistagalileu.globo.com

20/03/2011

ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS A CRIANÇAS MENORES DE 2 ANOS

Leite materno ate  6 meses, sem oferecer água chá ou quaisquer alimentos
A partir dos 6 meses introduzir de forma lenta e gradual outros 
alimentos mantendo leite materno até 2 anos de idade ou mais
 Após 6 meses dar alimentos complementares (cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas, legumes,  3 vezes ao dia se a criança
 receber leite materno 5 vezes, se estiver desmamada iniciar com 
papas purês até a consistência da família .oferecer com colher.
 A alimentação deve sempre respeitar a vontade da criança, sem rigidez 
de horários.
  Pesquisar história familiar de reações alérgicas antes de iniciar
novos alimentos.
A primeira papa salgada deve ser oferecida entre o 6º. E 7º. Mês. 
Usar pouco sal e óleo vegetal.
 Evitar caldos e temperos industrializados. Amassar a papa sem peneirar 
ou liquefazer. Picar a carne, não retirá-la. (pode ser moída).
No oitavo mês oferecer a 2ª. Papa. Não precisa amassar tanto, evitando 
a administração de alimentos muito diluídos
Crianças acima de 6 meses amamentadas (receber 3 refeições diárias) 
2 de sal e 1 de fruta. não amamentadas (receber 6 refeições 2 de sal, 
1 de fruta, 3 de leite)
No primeiro ano de vida não usar mel. Os esporos do Clostridium 
botulinium nessa faixa etária podem causar botulismo.
 Em média são necessárias 8 a 10  exposições ao alimento  para que 
a criança aceite o mesmo.
Não acrescentar açúcar ou leite nas papas, na tentativa de melhorar a 
aceitação, pois podem prejudicar a criança às mudanças de sabor e 
consistência.
Estimular o consumo de água potável. Sucos naturais devem ser usados
 após as refeições, 240 m//dia.
Administrar sulfato ferros para todo lactente a termo, que não estiver em aleitamento materno exclusivo ou em uso de fórmula infantil fortificada.
Administrar vitamina D, a todos os lactentes que recebem leite materno ou menos que 500 ml de formula infantil e que não tenham exposição ao sol.
Ofereça uma refeição balanceada e completa, contendo: um alimento 
básico, uma fonte de proteína (vegetal ou animal), uma fonte de vitaminas 
e sais minerais e uma fonte de energia.
ALIMENTOS BÁSICOS (cereais, tubérculos e raízes): arroz, trigo, milho, aveia, batata, inhame, mandioca, cará.
FONTE PROTÉICA (leguminosas e proteínas animais): feijões, ervilha, soja, grão de bico, peixe, galinha, carne, ovo, queijo, leite.
FONTE DE VITAMINAS E SAIS MINERAIS: vegetais de folhas verdes e legumes como abóbora, cenoura tomate, couve-flor, repolho, frutas.
FONTE DE ENERGIA: óleos, manteiga, coco e açúcar.
DICAS IMPORTANTES NA ALIMENTAÇÃO.
Utilizar cereais, tubérculos e farinhas (arroz, macarrão, fubá, batata, aipim), carnes (boi, frango, peixe miúdos), feijao ou lentilha, pode temperar os legumes alho, cebola, salsinha.
- As papas não devem ser liquificadas para a criança conhecer vários sabores e trabalhar  com o alimento  na boca para desenvolver bem os músculos da face e a mastigação, (o que favorecerá a fala adequada). Por outro lado existe o risco de contaminação pelo uso de liquidificadores e peneiras.  (passar água fervida no liquidificador antes de usar sempre!
- A carne pode ser moída ou bem desfiada.
SUCOS
No preparo de sucos de frutas, tanto da polpa, como de sumo, é importante lavá-las com cuidado em água corrente, deixá-las de molho em água com vinagre, para eliminar resíduos prejudiciais a saúde.
Preparação de sucos com polpa
Para diminuir os riscos de contaminação: Lavar as frutas com água e sabão. Enxaguá-las muito bem em água corrente.  Retirar as sementes da maçã, pêra e tomate.  Usar meio copo de água filtrada e fervida para bater as frutas no liquidificador, na seguinte proporção: 1 maçã, ou 1 pêra pequena, 2 tomates ( maduros) médios, 1 cenoura média.  Não é necessário colocar açúcar.  Para variar o sabor, adicione quatro gotas de limão, por preparação.
Não é preciso descascar as frutas.  Coe o suco antes de servir para a criança.
Preparação de sucos com sumo
Lave bem a fruta (laranja, tangerina ou outra) com água e sabão. Enxágüe em água corrente e parta-a ao meio. Use o espremedor manual para fazer o suco. Não é necessário adicionar açúcar e, antes de servir para a criança coe o suco.Qualquer tipo de fruta pode ser usado no preparo de sucos para os bebês, como melancia, melão, acerola, caju ou graviola.
Os sucos podem ser oferecidos em colher, copo ou mamadeira, dependendo do desenvolvimento da criança ou da sua prática alimentar.
A  introdução de frutas e legumes seja feita com cautela, não ultrapassando 40 ml ao dia. Caso ocorram erupções, manchas, diarréia ou constipação ou outras alterações, não alimente mais o seu bebê com o novo ingrediente e procure orientação com o seu pediatra.
ALIMENTAÇAO SAUDÁVEL A CRIANÇÃS PARTIR DOS 2 ANOS
A criança pode estar atravessando a fase do eu nao quero.....
Com certeza, essa frase faz parte da rotina diária de muitos pais e mães ansiosos por oferecer uma alimentação adequada a seus filhos e que acabam se sentindo derrotados e impotentes diante de uma recusa insistente e, muitas vezes, agressiva.
Diante do "não", a tendência dos pais costuma ser a de buscar algo que compense, ou seja, a ansiedade em alimentar o filho, seguida de recusas freqüentes, acaba gerando práticas alimentares extremamente permissivas, onde a criança consegue receber apenas o que deseja.
Inapetência:
Causas:
Ansiedade dos pais;
- Substituição da alimentação sólida por outras de maior aceitação;
Esquece de comer: brincadeiras e distração.
 Atitude dos pais....
- Forçar o filho a "limpar o prato". (atitude errada)
Se por acaso ela não quiser mais comer ou ficar brincando com a comida, não obrigue.
Após um período de tempo razoável, em torno de 30 minutos, remova a comida e deixe-o sair da mesa. Não sirva nada até a próxima refeição. E, por favor, sem culpa: esta atitude não irá prejudicar uma criança saudável. HORA DA REFEICAO PRECISA SER PRAZEIROSA, se cada vez for obrigado, criança cria a sensação de que o alimento é imposição,piorando tudo
Chantagem alimentar
chantagem” alimentar com a criança, dizendo que se não comer espinafre não vai jogar bola, ou ainda que se não comer chuchu, não vai comer a sobremesa. É uma tática que muitas vezes dá certo, porém, a criança passa a associar o fato de comer um alimento que não gosta a um prêmio ou o não comer a um castigo, fazendo com que ela apenas coma por obrigação, não criando portanto um hábito alimentar sadio.
AS CRIANÇAS SÃO BASTANTE INTELIGENTES, POIS COMEM QUANDO TÊM FOME E PARAM QUANDO SATISFEITAS (AO CONTRÁRIO DE NÓS, ADULTOS!).  
Deixe que ela decida o quanto quer comer. Aos pais cabe elaborar o cardápio e oferecer. Por isso, sirva sempre alimentos saudáveis, nas horas certas, e à mesa.
Se a criança recusou o alimento por estar sem fome, é preciso esperar a próxima refeição, quando ela, fatalmente, terá fome para comer. Um erro freqüente dos pais é o de não esperar que a criança sinta fome, alimentando-a com freqüência e em horários muito próximos. (uma boa estratégia é oferecer comida aos amigos que estiverem visitando) a criança nunca recusa estando em companhia de amiguinhos,(observar horários)
Recomendações: 
Oferecer sempre novos alimentos
Apresente apenas um alimento novo a cada refeição, junto com outros a que seu filho já está habituado. Assim fica mais fácil experimentar.  E insistir com os rejeitados de 8 a 10 vezes –
E faça isso no início da refeição, quando a fome é maior!
Fracionar as refeições
Observar que a  criança seja alimentada a cada   3 horas – Não oferecer nada antes disso
Não substituir uma refeição por leite; iogurte, bolacha, fruta
- Oferecer pequenas quantidades de alimentos nas refeições;
A capacidade gástrica da criança é menor do que do adulto. Não encher o prato.  – uma estratégia é colocar prato de  sobremesa.
NECESSIDADES NUTRICIONAIS DA CRIANÇA
As vitaminas e os minerais são essenciais para o normal funcionamento e crescimento do organismo. Os frutos e vegetais são excelentes fontes de múltiplas vitaminas e minerais. Se optar por preparar estes alimentos, em vez de comprar os alimentos comercializados para bebê, utilize frutas e vegetais frescos ou congelados. Evite a utilização de produtos enlatados, que podem conter açúcar ou sal.
Vitamina C: As crianças podem obter vitamina C através dos citrinos e vários vegetais. Os seus corpos necessitam de vitamina C para produzir determinados químicos e para ativar outros, incluindo os responsáveis por uma das vitaminas B. A vitamina C desempenha igualmente um papel primordial ao auxiliar o organismo da criança a absorver o ferro. As crianças que não recebem uma quantidade suficiente de vitamina C através da sua dieta podem desenvolver fragilidade óssea, anemia e outras condições clínicas. As frutas maduras, no ponto, são as principais fontes de vitamina C. Todas são boas, mas as particularmente ricas são o caju, a goiaba, acerola, mamão, laranja, tangerina, manga, limão, abacaxi, morango, kiwi e melão. O pimentão também é uma boa fonte de vitamina C.O calor destrói a vitamina C, assim como o armazenamento dos sucos. Por isso, as frutas devem ser comidas frescas e cruas e os sucos feitos na hora. Comer frutas todos os dias é uma boa regra de alimentação. A salsa e o melão são os alimentos mais ricos em vitamina C que se conhece, mas também há muita vitamina C no repolho e no brócolis, no pimentão verde, na mostarda, no agrião e nos morangos.
Vitamina D: A luz do sol ajuda o organismo a produzir vitamina D. Algumas crianças necessitam apenas da luz solar para produzir níveis suficientes desta importante vitamina. A vitamina D ajuda na absorção intestinal de cálcio e fósforo e facilitar que eles sejam depositados nos ossos, fortalecendo o esqueleto. A  Falta de vitamina D provoca uma calcificação óssea deficiente que pode resultar, na criança, em pernas arqueadas, esterno projetado para a frente, deformação dos ossos da bacia, porque o esqueleto, mal calcificado, não pode sustentar o peso do corpo: é o raquitismo. (por isso a importância da criança expor-se ao sol pela manha ou final de tarde.
A vitamina K é essencial para a coagulação sanguínea, evitando a ocorrência de hemorragia. É encontrada na couve, leite integral e no consumo de fígado.
Número de porções ao dia recomendada de acordo com a faixa etária, segundo grupos da Pirâmide Alimentar
Níveis da Pirâmide
Grupo Alimentar
Idade
6 a 11 meses
1 a 3 anos
4 a 11 anos
adolescentes
1
Cereais, pães, tubérculos e raízes
3
5
5
5 a 9
2
Verduras e legumes
3
3
3
4
Frutas
3
4
3
5
3
Leites, queijos e iogurtes
3
3
3
3
Carnes e ovos
2
2
2
2
Feijões
1
1
1
1
4
Óleos e gorduras
2
2
1
1
Açúcar e doces
0
1
1
2

QUANTIDADE DE ALIMENTOS QUE REPRESENTA 1 PORÇÃO
Pães, cereais, tubérculos e raízes
1 e ½ colher de sopa de aipim cozido ou macaxeira ou mandioca ou 2 colheres de arroz branco cozido ou aveia
1 unidade média de batata cozida
½ unidade de pão francês ou 3 unidades de biscoito de leite ou biscoito tipo “cream-cracker”
4 unidades de biscoito tipo “maria “ ou “maisena”
Frutas
½ unidade de banana nanica ou caqui ou fruta do conde
1 unidade de caju ou carambola ou kiwi ou laranja ou pêra ou laranja lima ou nectarina ou pêssego
2 unidades de ameixa preta, ou vermelha
4 gomos de laranja bahia ou seleta
9 unidades de morango
Verduras, legumes e hortaliças
1 colher de sopa de beterraba crua ralada ou cenoura crua ou chuchu cozido ou ervilha fresca ou couve manteiga cozida
2 colheres de sopa de abobrinha ou brócolis cozido
2 fatias de beterraba cozida
4 fatias de cenoura cozida
1 unidade de ervilha torta ou vagem
8 folhas de alface
Leguminosas
1 colher de sopa de feijão cozido ou ervilha seca cozida ou grão de bico cozido
½ colher de sopa de feijão branco cozido ou lentilha cozida ou soja cozida
Carne bovina, frango, peixe e ovos
½ unidade de bife bovino grelhado ou filé de frango grelhado ou omelete simples ou ovo frito ou sobrecoxa de frango cozida ou hambúrguer (caseiro)
1 unidade de espetinho de frango ou ovo cozido ou moela
2 unidades de coração de frango
1 filé de merluza ou pescada cozido
½ unidade de peito de frango assado ou sobrecoxa ou coxa
½ fatia de carne bovina cozida ou assada
2 colheres de sopa de carne bovina moída refogada
Leites, queijos e iogurtes
1 xícara de chá de leite fluido
1 pote de bebida láctea ou iogurte de frutas ou iogurte de polpa de frutas
2 potes de leite fermentado ou queijo tipo “petit suisse”
2 colheres de sopa de leite em ó integral
3 fatias de mussarela
2 fatias de queijo minas ou pausterizado ou prato
3 colheres de sopa de queijo parmesão
Óleos e gorduras
1 colher de sobremesa de azeite de oliva ou óleo de soja ou milho ou girassol
1 colher de sobremesa de manteiga ou margarina
Açúcares
½ CSde açúcar cristal – 1CS doce leite cremoso – açucar mascavo, géléia
3 colheres de chá de açúcar cris
Eroni Lupatini - Nutricionista RT - Nutrição Clínica funcional - Ortomolecular

19/03/2011

Sal


Durante um longo tempo na humanidade, o sal foi considerado muito precioso para a conservação dos alimentos e foi chamado de ouro branco. Os gregos e romanos utilizavam o sal como moeda para suas compras e vendas, por isso surgiu a palavra salário, que deriva de sal. ’Sal comum’ ou ’sal de cozinha’ é o cloreto de sódio, sal mais conhecido por ser largamente utilizado na alimentação humana.
Ele começou a ser utilizado na culinária não por dar sabor aos alimentos, mas por seu potencial sanitário, impedindo a reprodução de bactérias. É um mineral essencial para a regulação dos fluidos intra e extracelulares, atuando na manutenção da pressão sanguínea e na transmissão de impulsos nervosos.

O sal iodado é a principal fonte de sódio e iodo na alimentação. O sal de cozinha é uma mistura de alguns sais: NaCl (cloreto de sódio - 99%, sendo 40% de sódio), e 1% dividido em KI (iodeto de potássio - responsável pela presença de iodo no sal), ferrocianeto de sódio e alumínio silicato de sódio (responsáveis pela diminuição da umidade do produto, evitam que o sal empedre). 
Existem vários tipos de sal, dentre eles destacam-se:
  • Sal marinho: extraído através da evaporação da água do mar, não sendo submetido a nenhum processamento.
  • Sal grosso: não refinado, porém passa por um processo de purificação após sua extração.
  • Sal light: seu teor de sódio é reduzido, sendo fruto da mistura de partes iguais de cloreto de sódio e cloreto de potássio. É ideal para pessoas em dietas com restrição ao sal, mais especificamente, ao sódio.
  • Sal defumado: tem sabor e aroma próprios que dão um toque especial às preparações.
  • Sal de aipo: é um sal de mesa misturado com grãos de aipo secos e moídos.
  • Sal iodado: adicionado de iodo (iodato de potássio) para se evitar o bócio. É uma exigência de leis brasileiras, coordenadas pelo Ministério da Saúde. O iodo é essencial para o desenvolvimento e crescimento do corpo humano e sua deficiência leva ao desenvolvimento de várias doenças denominadas distúrbios por deficiência de iodo (DDI), sendo causa comum de deficiências mentais, embora a manifestação clínica mais evidente seja o bócio.
Cuidado com o excesso de sal! O Guia alimentar para a população brasileira recomenda a redução do consumo de sal para o máximo de 5g/dia, equivalente a uma colher de chá rasa por pessoa. Essa quantidade é suficiente para atender as necessidades de iodo e diminuir o risco de ocorrência de doenças cardiovasculares e hipertensão arterial (estima-se que essa doença atinge cerca de 20% da população adulta brasileira). A elevada ingestão de sódio faz com que o organismo retenha mais líquido e aumente seu volume, podendo prejudicar os rins. Dados de estudos brasileiros indicam que o consumo de sal pela população brasileira, é de 9,6g/pessoa/dia, devendo ser reduzido pelo menos na metade para atender a recomendação.

Não é somente diminuir o sal dos alimentos, deve-se também reduzir o consumo de alimentos industrializados, como temperos prontos, molhos, queijos, conservas, enlatados, embutidos, etc.,  pois possuem teor elevado de sódio. Então, consulte o rótulo dos alimentos e compare-os para ajudar na escolha de alimentos mais saudáveis.

Para persistir no consumo de alimentos com menos sal é importante saber que, pessoas que consomem habitualmente alimentos salgados, ao tentar reduzir o consumo de sal, geralmente consideram a comida não tão saborosa. Isso acontece porque as células do paladar podem levar algum tempo para ajustar-se ao sabor menos intenso do sal, é um período médio de até 3 meses. Para para amenizar o problema, substitua o sal nas preparações por  ervas naturais e desidratadas. 

Para 6 g de sal:
kcal
Carb. (g)
Prot. (g)
Lip. (g)
Fibra (g)
Fe (mg)
Ca (mg)
Vit. C
Sódio (g)
Iodo
(mg)
0
0
0
0
0
0
0
0
2,4
0,24

Referências:
BISIMOLINA, M. C.; CUNHA, R. S.; HERKENHOFF, L. F.; MILL, J. G. Hipertensão arterial e consumo de sal em população urbana. Revista de Saúde Pública, v. 37, n. 6, p. 743-750, 2003.
CORRÊA, H. R.; VIEIRA, J. B. R.; PEREIRA, M. P. L. Inquério sobre a prevalência de bócio endêmico no Brasil em escolares de 6 a 14 anos: 1994 a 1996. Revista Panam Salud Publica, v. 12, n. 5, 2002.
Folha de São Paulo. Especialistas esclarecem 25 dúvidas sobre o consumo de sal. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u4191.html. Acesso no dia 7 de maio de 2010.