“Nada é. Tudo está.”

06/09/2015

A obra sublime de Beethoven e seu poder de cura

Quase dois séculos depois de ter sido criada, a música imortal
deste grande artista alemão continua chegando até nós
com a mesma força que arrebatou seus contemporâneos.


Um dos maiores mestres da música de todos os tempos, Beethoven é também considerado o mais profundo, o mais misterioso, pois viveu em estreita conexão com aquele plano mais insondável da vida, incompreensível para alguns, inatingível para muitos. E foi através de sua obra que ele procurou transmitir um pouco desse  mistério incomensurável a que seu espírito extremamente sensível teve acesso: esse sutil mundo superior, tão distante das consciências menos refinadas, voltadas apenas para os aspectos superficiais da vida e condicionadas pela cultura massificante, presas sobretudo à simbologia limitada dos valores materiais. A música é uma forma direta de comunicação: ela fala de coração para
coração. Ao mesmo tempo, porém, sua linguagem pode alcançar a dimensão mais profunda, sublime, abrangente e essencial daquilo que é superior, tangenciando a natureza ilimitada da universalidade cósmica.

E Beethoven, como poucos, conseguiu plasmar em sua criação cintilações desse plano, desse mundo mágico, pleno de êxtase, cujos atributos são inacessíveis à razão.
Assim, para penetrar o universo beethoveniano, é necessário cultivar outros  sentidos, como o discernimento, a percepção superior, a intuição ou qualquer outro nome que se queira dar aos elementos da sensibilidade humana que ultrapassam a mente discriminativa, analítica, racional e o âmbito dos sentimentos inferiores, como a paixão egoísta.
Porque a música desse grande mestre só pode ser alcançada quando se transcende o universo conceituai ou intelectual a que o homem comum está preso, quando se  ultrapassa aquilo que equivocadamente foi estabelecido como o limite dos sentidos do ser humano.


As sinfonias de Beethoven

A música dos grandes mestres sempre foi um importante instrumento utilizado nas escolas iniciáticas para elevar a capacidade de percepção. Em musicoterapia não é diferente, e a música de Beethoven, em particular, tem o dom de gerar profundas mudanças na vida de seus ouvintes, através de um diálogo sutil que constantemente se renova.
A seguir, uma síntese dos efeitos das principais sinfonias de Beethoven. 

•   Primeira Sinfonia: estimula a motivação e a auto-confiança;
• Segunda Sinfonia: gera grande força de vontade,poder de decisão; pode promover profundas transformações em mentes passivas;
• Terceira Sinfonia: contribui para equilibrar o sistema nervoso; combate a tensão, o pessimismo, a incerteza e o desânimo;
• Quarta Sinfonia: transmite forte carga de sentimentos altruístas; ajuda a eliminar sentimentos negativos como o ódio, o egoísmo, o ciúme, a inveja, o desejo de vingança e a luxúria;
• Quinta Sinfonia: estimula a reflexão existencial, levando o ouvinte a pensar em seu
processo dialético e na própria vida;
Sexta Sinfonia: desperta a criatividade, particularmente no plano artístico, estimula a esperança,  autoconfiança e a busca de novos caminhos;
• Sétima Sinfonia: propícia a auto-análise e, conseqüentemente, amplia o autoconhecimento; permite maior aprofundamento no inconsciente e encoraja o caminho da espiritualidade;
• Oitava Sinfonia: eleva o discernimento, abrindo os campos da consciência a formas superiores de ser e de perceber; 
• Nona Sinfonia:  induz à devoção mística e permite o contato com estados mais refinados de consciência. 
A "Décima Sinfonia": Acredita-se, nos' meios esotéricos, que Beethoven teria composto mais uma sinfonia que nunca publicou. Tal decisão seria devida ao caráter insólito e aos efeitos excessivamente intensos e profundos que sua audição poderia provocar, gerando
reações inusitadas e sentimentos estranhos em pessoas menos preparadas para o contato com as esferas mais sutis da realidade. Assim, a Décima Sinfonia teria sido reservada apenas para alguns discípulos especiais das escolas iniciáticas. 

Fonte: Recebido por e-mail, sem fonte.


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