Quase dois séculos depois de ter sido criada,
a música imortal
deste grande artista alemão continua chegando
até nós
com a mesma força que arrebatou seus
contemporâneos.
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Um
dos maiores mestres da música de todos os tempos, Beethoven é também considerado
o mais profundo, o mais misterioso, pois viveu em estreita conexão com aquele
plano mais insondável da vida, incompreensível para alguns, inatingível para
muitos. E foi através de sua obra que ele procurou transmitir um pouco desse mistério incomensurável a que seu espírito
extremamente sensível teve acesso: esse sutil mundo superior, tão distante das consciências
menos refinadas, voltadas apenas para os aspectos superficiais da vida e
condicionadas pela cultura massificante, presas sobretudo à simbologia limitada
dos valores materiais. A música é uma forma direta de comunicação: ela fala de
coração para
coração. Ao mesmo
tempo, porém, sua linguagem pode alcançar a dimensão mais profunda, sublime, abrangente
e essencial daquilo que é superior, tangenciando a natureza ilimitada da
universalidade cósmica.
E Beethoven, como
poucos, conseguiu plasmar em sua criação cintilações desse plano, desse mundo mágico,
pleno de êxtase, cujos atributos são inacessíveis à razão.
Assim, para penetrar
o universo beethoveniano, é necessário cultivar outros sentidos, como o discernimento, a percepção
superior, a intuição ou qualquer outro nome que se queira dar aos elementos da
sensibilidade humana que ultrapassam a mente discriminativa, analítica, racional
e o âmbito dos sentimentos inferiores, como a paixão egoísta.
Porque a música desse
grande mestre só pode ser alcançada quando se transcende o universo conceituai
ou intelectual a que o homem comum está preso, quando se ultrapassa aquilo que equivocadamente foi
estabelecido como o limite dos sentidos do ser humano.
As sinfonias de Beethoven
A música
dos grandes mestres sempre foi um importante instrumento utilizado nas escolas
iniciáticas para elevar a capacidade de percepção. Em musicoterapia não é
diferente, e a música de Beethoven, em particular, tem o dom de gerar profundas
mudanças na vida de seus ouvintes, através de um diálogo sutil que constantemente
se renova.
A seguir,
uma síntese dos efeitos das principais sinfonias de Beethoven.
• Primeira Sinfonia: estimula a motivação e a auto-confiança;
• Segunda Sinfonia: gera grande força de
vontade,poder de decisão; pode promover profundas transformações
em mentes passivas;
• Terceira Sinfonia: contribui para equilibrar o
sistema nervoso; combate a tensão, o pessimismo, a incerteza e o desânimo;
• Quarta Sinfonia: transmite forte carga de
sentimentos altruístas; ajuda a eliminar sentimentos
negativos como o ódio, o egoísmo, o ciúme, a inveja, o desejo de vingança e a
luxúria;
• Quinta Sinfonia: estimula a reflexão
existencial, levando o ouvinte a
pensar em seu
processo
dialético e na própria
vida;
• Sexta Sinfonia: desperta a criatividade, particularmente no
plano artístico, estimula a esperança, autoconfiança e a busca de novos
caminhos;
• Sétima Sinfonia: propícia a auto-análise e, conseqüentemente,
amplia o autoconhecimento; permite maior aprofundamento no inconsciente
e encoraja o caminho
da espiritualidade;
• Oitava Sinfonia: eleva o discernimento,
abrindo os campos da consciência a formas superiores de ser e de perceber;
• Nona Sinfonia: induz à devoção mística e permite o contato
com estados mais refinados de consciência.
A "Décima
Sinfonia": Acredita-se,
nos' meios esotéricos,
que Beethoven teria
composto mais uma sinfonia
que nunca publicou. Tal
decisão seria devida ao caráter
insólito e aos efeitos excessivamente
intensos e profundos
que sua audição poderia
provocar, gerando
reações
inusitadas e sentimentos
estranhos em pessoas
menos preparadas para o
contato com as esferas mais
sutis da realidade. Assim, a Décima
Sinfonia teria
sido reservada apenas para
alguns discípulos especiais
das escolas iniciáticas.
Fonte: Recebido por e-mail, sem fonte.
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