Japamala: (Japa=repetição,ou colar)
Conhecendo um pouco mais...
"Japa" é uma palavra em sânscrito que vem da raiz verbal
"jap", que significa "murmurar, sussurrar".
"Japa" é a prática feita pelos yogis na repetição em tom de murmúrio
de mantras, de passagens das escrituras, ou do nome de uma divindade.
A repetição destes mantras, o "Japa", é uma "corrente", um
"cordão de energia".
Mala é uma palavra de vários significados em sânscrito, porém neste caso, ela
quer dizer, apenas, "cordão de contas".
Temos então duas correntes, uma espiritual, "Japa" e outra material,
"Mala". Assim, as energias espirituais invocadas "Japa",
energizam o "Mala".
Geralmente, o "mala", utilizado para o "japa",
"murmurar", contém 108 contas.
Um Mala pode conter contas que também formam divisões de 108, de modo que o
mesmo cálculo possa ser mantido.
Chegar ao "Meru", a conta central no mala, mostra que você fez o seu
"japa" por 108 vezes. Completar o circuito de 108 mantras é um passo
a mais no caminho da elevação espiritual. Cada Volta realizada no
"Mala", é um degrau na escada para a união com o éter divino.
Um "mala" estimula seu usuário a fazer os "japas"
diariamente.
A Japamala, mais conhecida no ocidente como rosário de orações, é um objeto
antiquíssimo de devoção espiritual, sendo utilizada em muitas culturas e
religiões para marcar orações ou mantralizações. Existem de diversos tipos,
tamanhos e materiais e podem ter uma quantidade diferente de contas, de acordo
com a cultura ou religião. No Hinduísmo ou Budismo se usam com 108 contas,
havendo sempre uma conta maior representando a Divindade, ao redor do qual
giram as 108 distintas manifestações, retornos ou encarnações. É a diversidade
que gira em torno de uma única unidade.
PRÁTICA DEVOCIONAL
Fazer japamalas, ou japear, é uma atitude devocional importantíssima para todo
o devoto que queira aproximar-se em atitude mística da Divindade, podendo-se
consagrar a Japamala ao Bendito Vishnu, a Krishna, a Bendita Mãe Divina, ao
Cristo, ou simplesmente a Deus, se assim preferir. Fazer Japamalas é adorar a
divindade, é humilhar-se, é morrer em si mesmo, ou seja, em nossos defeitos e
em nossa parte humana e com isso nascer para o espiritual, para nossa parte
divina, desenvolvendo com isso virtudes, dons, talentos de Deus, donzelas
espirituais que florescem no jardim de nossa bendita alma. Deve-se fazer muita
japamala, muitas vezes ao dia, todos os dias, se é que queremos avançar no
caminho devocional.
COMO FAZER
Segure a Japamala com uma das mãos e com o dedo polegar vá girando as pequenas
contas conforme for fazendo tuas orações ou repetições de mantras sagrados, ou
seja, segure a primeira conta com o polegar e faça tua primeira oração, quando
terminar puxe a segunda conta e continue tuas orações, continuando assim até o
final, isto é, até completar as 108 contas. Neste momento é importante não
passar por cima da conta principal, ou seja, a conta que representa a
Divindade, pode-se dar um beijo nesta conta, demonstrando adoração e devoção e
depois se deve virar a Japamala e continuar as repetições ao contrário, quantas
vezes quiser, mas sempre que chegar na conta principal deve-se retornar e
jamais passar por cima.
COMO ORAR
O mais importante da oração é a mística, a devoção, pois esta sai do coração e
não da mente, já que orações repetitivas apenas de forma mental não tem valor
algum. Então a primeira coisa que se deve fazer é ter uma atitude mística,
santa, devotada, em profunda gratidão e adoração. Se você tem simpatia pelo
oriente use mantrans indianos como o “Hare Krishna”, “On Namah Shivaya”, ou
ainda mantrans Tibetanos como “Om Tare Tutare Ture Sohá” ou ainda “Om Mani Péme
Hung” ou escolha algum mantra devocional ou pequena oração de sua preferência.
Caso tenha mais simpatia pelo cristianismo pode-se também, com a mesma
eficácia, usar: “Cristo Bendito, Cristo Amado, Cristo Santíssimo, ajuda-me,
cura-me, purifica-me”. Lembre-se de que Vishnu, Krishna, Cristo, Logos Solar,
etc. são nomes da mesma divindade. Estas práticas devem ser feitas muitas vezes
ao dia, em casa, no trabalho, na escola, no ônibus, se puder faça em voz alta,
caso contrário, faça mentalmente, mas sempre buscando uma atitude mística e
devocional, não se esqueça.
CONSAGRAÇÃO E PODERES
A Japamala pode e deve ser consagrada como um objeto mágico, que pode chegar a
possuir um imenso poder de cura, de proteção, de conjuração, de imantação
espiritual, para isso é importante seguir algumas recomendações:
1. Uma das primeiras coisas que se deve fazer é lavar tua Japamala com água e
sal, para limpar as energias de todas as pessoas que tiveram contato com ela,
desta forma ela se purifica e a partir daí somente você deve toca-la, ou seja,
não se deve deixar que outra pessoa pegue tua japamala, com raras exceções,
como esposo(a) ou outro familiar próximo.
2. Quando não estiver usando tua Japamala deve-se coloca-la ao pescoço e andar
sempre com ela, tira-se apenas para tomar banho ou para dormir, ou para
praticar é claro, já que o mais importante é estar com ela nas mãos praticando.
3. Deve-se perfuma-la com freqüência, de preferência com perfume de sândalo,
pode-se comprar um vidrinho de essência de sândalo ou rosas e colocar algumas
gotas todas as manhãs antes de suas práticas.
4. Lembre-se de que a Japamala irá cada vez mais se imantando com sua própria
devoção, portanto quanto mais amor, mística e devoção você tiver, mais poder
ela terá, chegando a se converter em uma arma mística, ou seja, ela vai se
transformando em um poderoso amuleto, ou talismã, que lhe trará sorte, saúde,
proteção, dinheiro, prosperidade, amores, felicidade, etc.
5. A Japamala possui poderes especiais para a cura, por exemplo: se você tem
dor de cabeça pode coloca-la acima da cabeça e fazer tuas orações, assim como
preocupações, resoluções de problemas, stress, etc. pode-se pedir a ajuda
espiritual da japamala. No caso das mulheres, pode-se usar a Japamala para
aliviar dores de cólicas menstruais, colocando-a em cima do ventre e orando
pela cura. Se você tiver alguma pessoa querida enferma também poderá usar o
poder de sua Japamala para pedir a cura, para isso basta colocar a Japamala no
enfermo e fazer tuas orações místicas, lembre-se apenas de lavá-la com água e
sal depois para limpar as energias.
6. Pode-se também ter varias Japamalas, de vários tamanhos e cores. Um para
levar sempre consigo, uma para deixar dentro do carro (para proteção), outra
para deixar no Altar, etc.
OUTRAS INFORMAÇÕES
POR QUE USAR UM MALA ?
O Mala é utilizado para contar mantras em grupos de 108 repetições.
A palavra mantra vem do sânscrito, "man" que significa
"mente" ou "pensamento" e "tra" significa
"proteger" "socorrer". Assim, mantra quer dizer : proteger
nossas mentes de maus pensamentos.
Os mantras são um meio de comunicação espiritual das religiões hindu e budista.
Um mantra sagrado é normalmente entoado em sânscrito. Quem entoa mantras busca
a intercessão espiritual. Uma forma de orar repetidamente, a fim de magnetizar
as energias de uma determinada divindade.
Praticamente todas as religiões entoam alguma forma de oração para a comunhão
espiritual com seres mais elevados.
Mantra é formado por palavras em sânscrito com poderes para elevar a
consciência, promover a cura, solucionar problemas, conseguir proteção e direção
espiritual, manifestar desejos e muito mais.
Entoar mantras é uma forma de meditação. Uma pessoa entoa mantras repetidas
vezes, em murmúrio ou em alto tom. A mente focaliza-se no conteúdo do mantra e
os pensamentos tornam-se positivos e poderosos, a respiração deve ser lenta e
profunda.
USANDO UM MALA
Segurando o seu cordão de contas, o "Japa Mala", na mão direita,
deixe que ele escorregar sobre o dedo do meio (o dedo do céu, o dedo mais
longo). O dedo indicador não deve tocar as contas, ficando estendido durante
todo o período da entoação dos mantras, o "japa".
Comece sempre pela conta seguinte à grande conta, o "meru", que
significa "montanha", e não deve ser contado, nem tocado pelo dedo do
polegar, o Meru é apenas o ponto inicial e final da contagem das contas.
Puxe as contas de seu Mala sempre em sua direção, uma a uma, entre seu dedo
polegar e o dedo do meio, usando seu polegar para “contar” e puxar cada conta,
puxando levemente, enquanto recita o mantra escolhido, e movendo para a próxima
conta, até completar a série de 108 contas de seu mala, entoando seu mantra
escolhido, por 108 vezes seguidas, ou mais.
Uma conta é puxada por cada repetição do mantra.
O polegar representa seu chakra da garganta e o dedo do meio representa o éter
divino no chakra do coração. Assim, como estamos nos comunicando com seres
elevados do plano etéreo, este mudra aumentará nosso poder de comunicação
espiritual.
Mantenha a mente firme prestando a atenção em sua respiração, nas contas e em
seu mantra.
Uma vez que você alcance o Meru, caso queira continuar mais 108 vezes, não o
ultrapasse. O Meru é a conta estática do Mala.
Vire as contas ao redor e continue na direção inversa. Isto se faz necessário
por que quando puxamos as contas ganhamos um espaço entre elas, assim juntamos
as contas que ficaram para trás, se formos em frente pelo caminho que
começamos, encontraremos as contas muito juntas do outro lado do Meru, e o
polegar não poderá fazer o "mudra da riqueza espiritual", que toca
estes dois dedos a cada puxada.
O Japa Malas pode ajudá-lo a tirar a tensão, a ansiedade, o medo e levará você
a atingir níveis mais altos de consciência e realização espiritual.
A utilização de Japa Malas aumenta a felicidade e a capacidade de meditação. As
contas de Japa dão mais foco e maior determinação a quem às utiliza.
Um mala pode ser um colar ou uma pulseira. A pulseira deve ter 27 contas, que
precisarão ser contadas por 4 vezes para completar 108.
O PODER DE UM MALA
Seu Mala pode ser imantado com o poder de "Japa"de seu mantra, para
isso você precisará praticar todos os dias, por pelo menos 40 dias seguidos.
Após 108 dias o mala ficará carregado da energia do poder do mantra entoado/
murmurado/ meditado, e você poderá colocá-lo ligeiramente sobre si ou em
outros, para transmitir a energia do mantra, armazenada na mandala de luz,
formada em seu Mala.
O ideal seria utilizar um Mala para cada mantra. Quando utilizar o seu mala com
um novo mantra, a energia do novo mantra começará a substituir a energia do
mantra anterior, então é recomendado usar um novo mala com cada mantra, se
possível, é claro.
Outra boa ideia é ter um Mala para cada raio. Cada um dos sete principais chakras
carrega as energias de uma das sete principais consciências de Deus.
Quando não estiver utilizando seu mala, guarde-o em um lugar limpo e sagrado. O
melhor lugar para guarda-lo é sobre um altar pessoal ou sobre uma estatueta
sagrada de uma divindade.
O mala é utilizado para que uma pessoa possa pensar sobre o significado do
mantra e de suas palavras enquanto entoa, sem ter a necessidade de ficar
contando as vezes que entoa.
UMA TRADIÇÃO EM VÁRIAS RELIGIÕES
Os maometanos também têm um "mala" que se chama "tasbi",
eles mantém nas mãos enquanto repetem suas orações. Rolam as contas entre os
dedos enquanto repetem o nome de Allah.
Os cristãos têm seu "terço" nas mãos, enquanto fazem suas orações
diárias. Conta-se que a palavra "rosário", que tem semelhanças óbvias
ao mala, veio do tradicional "Japa Mala" hindu. Quando exploradores
romanos vieram na Índia e conheceram o mala, eles ouviram " jap mala"
em vez de "japa Mala". "Jap" significa "rosa" e
um mala então, foi levado ao Império romano como "rosarium". O
rosário possui 50 contas separadas de dez em dez por outra de maior tamanho, e
seus extremos se unem em uma cruz. Totalizando 54 contas (a metade do rosário
oriental de 108 contas).
Os Hindus, quando decidem fazer um mantra por mais de 108 vezes, colocam um
grão de arroz para cada 108 vezes, dentro de uma tigela. Toda vez que chegam ao
Meru, tiram um grão de arroz da tigela.
No Budismo Tibetano, é comum a utilização de malas maiores, por exemplo de 111
contas. Eles contam um mala como 100 contas e 11 extras para compensar
possíveis erros cometidos pelo caminho.
No Budismo, a utilização do Mala pode ser feita com qualquer uma das mãos e os
dedos também podem ser outros, dependendo da vontade de cada um. o que conta
mesmo é a repetição dos mantras.
A tradição islâmica, trabalha com um rosário de 99 contas. O rosário se divide
em três séries de 33 contas, cada uma delas representa um mundo. Conta-se que a
conta faltante para completar a centésima, só se encontra no Paraíso.
Uma grande variedade de materiais são usados para fazer contas de mala. Na
tradição budista tibetana indicam o uso de osso (animal, a maioria comumente de
boi) ou às vezes humano, os ossos de Lamas falecidos, são de grande valor.
MALA DE OSSOS HUMANOS SAGRADOS DO NEPAL
Mala Sagrado feito com 108 finas contas de ossos de crânio humano do Nepal.
Estes são ossos de crânio de budista praticantes que já fizeram a passagem. Seu
preço é elevado devido a sua raridade. O propósito deste Mala de Ossos é orar,
recitar mantras e meditar em cortar o egoísmo, apegos fortes e cultivar uma
consciência livre.
Outros usam madeira ou sementes da árvore Bodhi. Pedras semi-preciosas tal como
coralina e ametista podem ser usados, também. O material muito utilizado é
madeira de sândalo.
O SIGNIFICADO DO NUMERO 108
Por que o número 108?
O número “108” é considerado um número sagrado, por diversas razões
matemáticas, físicas e metafísicas. Para se ter uma ideia este número é
produto de operações matemática simples e precisas. Por exemplo, ao se multiplicar
1 elevado a ele mesmo por 2 elevado à 2ª e por 3 elevado à 3ª, o resultado é 1
x 4 x 27 = 108. O alfabeto sânscrito possui 54 letras ou fonemas masculinos e
54 que são chamados femininos, resultando em 108 fonemas.
O número nove é considerado um número sagrado para os Hindus, 1 + 0 + 8 = 9. O
“108″ também aparece como a representação do chackra cardíaco; no Shri Yantra;
nos textos védicos, onde 108 é o número em que se divide o tempo entre passado,
presente e futuro; na astrologia, com seu 9 planetas e 12 casas ( 9×12 =108);
na astronomia, que mede o diâmetro do Sol como sendo 108 vezes o diâmetro da
Terra. E ainda 108 são o número de Gopis de Krishna, 108 são os Upanisades, 108
são o número de contas do japamala. Em termos de diâmetro solar, a distância
entre o Sol e a Terra é de 108 vezes o diâmetro do Sol. A distância média entre
a Lua e a Terra é de 108 vezes o diâmetro lunar.
Simbolicamente, fazer uma volta de japamala equivale a fazer uma jornada pra o
céu. Como parte da correspondência entre o que está embaixo e o que está acima,
108 é também a metade do número de grupos de hinos do Rig Veda . Simbolicamente
falando, 108 é o número que representa a região média (antariksha) entre o céu
e a terra. Desta forma, as 108 contas do mala representariam um número
equivalente de degraus que nos levam à realidade transcendental.
E o número doze? Vejamos: doze foram os apóstolos de Jesus.
Doze são os meses do ano e também doze são as legiões de anjos. Jesus disse a
Pilatos: – "Você pensa que eu não posso chamar meu Pai e Ele mandaria
imediatamente doze legiões de anjos para me salvar?".
O relógio marca doze horas. O chakra do coração tem doze pétalas significando
doze vibrações únicas que são como doze chaves para as doze portas da cidade
celestial. Doze são os signos do zodíaco.
Existem doze hierarquias celestiais, cada uma referente a um signo zodiacal.
Elas carregam, mantêm e seguram à disposição da humanidade, as doze virtudes de
Deus que são: poder, amor, mestria, controle, obediência, sabedoria, harmonia,
gratidão, justiça, realidade, visão e vitória divina.
Doze são os raios de Deus, sendo sete conhecidos e cinco raios secretos. Temos
doze chakras, sendo também cinco secretos. Doze são os frutos da Árvore da
Vida.
Assim, grande é o poder dos 108, pois ele representa a multiplicação dos
poderes de nove por doze (9 x 12 = 108). Isto é a confirmação da vontade de
Deus nos 12 raios da consciência divina manifestados na Terra.
CONSAGRANDO SEU JAPAMALA
A consagração fornece energia e vida ao seu Japamala. E a partir dai ele será
energeticamente imantado e terá uma finalidade.
Primeiramente acenda um incenso da sua preferência, eu indico (alfazema).
Passe-o pela fumaça do incenso, virando-o de modo que todos os lados sejam
purificados e diga: “Que a essência da Terra, do Ar, do Fogo e da Água limpe e
purifique este Japamala.
Ajoelhe-se em frente ao seu altar se possível , segure seu Japamala com ambas
as mãos por alguns minutos, concentrando nele todos os seus pensamentos e suas
energias e levante-a sobre a cabeça.
Eleve seu pensamento à Deus, ou conforme sua crença pessoal, pedindo às Forças
Superiores que consagrem seu japamala, para que ele possa lhe conferir LUZ,
PROTEÇÃO, SABEDORIA E ELEVAÇÃO ESPIRITUAL etc...
Você poderá também se quiser passa-lo no calor da chama de uma vela.
Ou então mudar as palavras, ou criar seu próprio ritual de consagração, caso
ache melhor.
Para finalizar assopre luz no seu Japamala, para impregna-lo com sua propria
energia.
Você também poderá perfuma-lo se quiser. (essência de Sândalo é a mais
indicada,pois auxilia na sua meditação).
Reconsagre seu Japamala sempre que sentir que ele está ficando descarregado.
Limpando seu Japamala de energias.
SUGESTÕES:
Mergulhe os dedos na água salgada ou borrife o japamala de todos os lados.
Ou...
Deixar cerca de 30 minutos seu Japamala, em cima de um prato com Sal Grosso.
Ou...
Passe-o na chama de uma vela, pedindo para o elemental fogo transmutar todas
energias negativas do seu Japamala. Ou...
Passe-o pela fumaça do incenso, virando-o de modo que todos os lados sejam
purificados e diga: “Que a essência da Terra, do Ar, do Fogo e da Água limpe e
purifique este Japamala.
CONSERVANDO SEU JAPAMALA
Japamalas não possuem garantia de fabricação, pois são ¨cordões de energia¨ e
são considerados amuletos de proteção que funcionam como fusível e costumam
romper-se em circunstancia de muita tensão ou carga energética negativa, seja
ela gerada pelo individuo ou proveniente de fora. Caso se rompa o ideal é
descarta-lo, pois ele já cumpriu sua função como escudo protetor. Para melhor
conservação, indico que o limpe energeticamente pelo menos quinzenalmente.
Evite usa-lo como colar exposto do lado de fora da blusa e evite deixa-lo
exposto fora da bolsinha. Não deixe que ele encoste no chão, e que as pessoas o
toque.
Japamalas com Rudrakshas
Estas sementes são originárias da Índia, Indonésia e Nepal. Enquanto fruto, ela
apresenta-se como uma pequena esfera azul. Pode ser encontrada com variações de
forma, tamanho e coloração. As variações são devido à quantidade de gomos ou
“mukhi” que formam as sementes. As cores são variações do marrom.
Rudraksha significa “lágrima de Rudra” e Rudra é um nome do Sr. Shiva, o
Benevolente Senhor da Compaixão e Transformação.
As sementes de Rudrakshas contém um número determinado de linhas, que
corresponde às influências planetárias, sendo uma para cada planeta.
Alguns japamalas são feitos com sementes de 5 “mukhi” (linhas ou gomos). Elas
têm a propriedade de harmonizar a pressão sanguínea de quem as usar, além de
pacificar os pensamentos e ajudar a eliminar as doenças do corpo e efeitos
maléficas das energias de Júpiter. Ao usar estas rudrakshas haverá melhora na
inteligência e, cada vez mais, melhora no uso das palavras, no contato com a
beleza, no conforto e na harmonia familiar.
As pessoas que usam rudrakshas de 5 “mukhi” (panchamukhi) conseguem permanecer
no caminho da verdade e da bem-aventurança. E estão sempre muito protegidas, a
morte não se aproxima fora de sua hora. Há uma fina sintonia com os 5 elementos
e todos os inimigos são derrubados ou afastados, portanto são ótimas para as
práticas espirituais.
Simbolismo e propriedades físico-químicas da semente de Rudraksha.
Na cultura do Yoga a presença da semente de Rudraksha e muito comum em colares,
pulseiras, altares ou objetos decorativos de seus praticantes e aprofundar seu significado e conhecimento pode fortalecer a consciência correta utilização e benefícios dessa semente.
Segundo a enciclopédia Wikipedia, Rudraksha é uma arvore alta que é natural
desde as planícies do rio Ganges, na India, ate o Himalaia, e ocorrendo em
certas áreas centrais do Nepal; mas ela também é cultivada em outras regiões do
mundo.
Propriedades eletromagneticas ideais para concetracao e foco.
O Rudra Centre(http://www.rudraksha-ratna.com/ )
coordenou um estudo combinado para a investigação biomédica das implicações do
Rushraksha com os departamentos de Bioquímica, Engenharia Elétrica
Psiquiatria, Medicina Gerak e Psicologia revelando:
1) Efeito tranquilizante propicio para desenvolver profundo foco e concentração causado pela redução da pressão arterial estimulada por uma bateria suspensa no
estado seco na semente mas que volta a se reproduzir ao se umedecer no contato
com a pele. No processo de reprodução a bactéria emana impulsos
eletro-magnéticos e substancias na pele que induzem ao estado tranquilizante.
Simbolismo
O nome rudraksha, em sânscrito, é um termo composto (rudra (रुद्रः) = deus dos trovões + ākṣa
= olho) que é dado tanto a esta árvore como também a seus pequenos frutos e
sementes
A rudraksha faz parte íntegra do hindu ismo um dos sistemas religiosos com o
histórico mais antigo do mundo, onde há muito vem sendo associada à figura
mitológica do Senhor Shiva.
Uma das historias conta que Shiva ficou em meditação por 1000 anos com os olhos
semi serrados ate que seus olhos finalmente cederam e a primeira lagrima que
caiu de seus olhos no terreno tornou-se uma Rudraksha.
Outra Lenda nós diz que: Rudraksha significa “lágrima de Shiva”, “Rudra” é um
dos nomes do Senhor Shiva, geralmente atribuído à sua forma mais anciã, e
“Akasha” significa lágrima. Conta a lenda que o Senhor Shiva, ao ver o
sofrimento da humanidade, se encheu de compaixão e chorou, e suas lágrimas, ao
caírem na terra de Bharata (a antiga Índia, que antes compreendia o conjunto
maciço de todos os continentes), viraram as sementes de Rudrakshas
Arte Japamala.
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