Crianças ou idosos muitas vezes não conseguem verbalizar que estão com falta de ar. Alguns adultos também demoram para entender que a asma está chegando. Ficam mais retraídos e quietos para “economizar” forças e otimizar o pouco ar que respiram. Mas quanto mais cedo começamos o tratamento das crises – devidamente orientado pelo médico – melhor, pois isto evita que a crise de asma evolua para situações mais graves.
Por isso, reconheça logo os sinais de alerta. Aqui vão algumas dicas:
- Observe como a pessoa fala. Nas crises mais leves, crianças ou adultos conseguem falar apenas com algumas pausas. Nas mais graves elas tendem a economizar o ar para falar. Por isso, usam frases curtas, fazem pausas para respirar, ou até mesmo se exprimem com palavras entrecortadas pela respiração difícil.
- Fique atento aos movimentos respiratórios de quem tem asma. O esforço para respirar fica evidente com a gravidade da asma. Veja se a pessoa respira com a ajuda da barriga, se há retração dos músculos que ficam entre as costelas, ou se a região que fica logo abaixo do pescoço (chamamos de “fúrcula”) afunda com a respiração. Quem tem falta de ar utiliza todos os músculos que podem ajudar a “abrir” o pulmão. Por isso respirar exige esforço extra e cansa muito quem está em crise.
- Sonolência ou agitação fora do normal são sinais de que a consciência pode estar alterada pela falta de oxigênio. Crianças ou adultos com dificuldade para respirar que começam a apresentar qualquer tipo de alteração da consciência precisam de atenção especial.
O reconhecimento dos sinais de alerta é o primeiro passo para ajudar quem precisa respirar!
Informação correta é tão vital quanto o ar que respiramos! Saúde!!
Fonte: Dra Ana Escobar via Facebook
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