Tanto quanto a desnutrição, a obesidade é motivo de preocupação por causa dos males que traz à saúde. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que 155 milhões de jovens apresentam excesso de peso em todo o mundo. No Brasil, os números também preocupam, pois de acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o país apresenta 6,7 milhões de crianças com esse problema. Esses números representam um aumento de 12% da obesidade infantil no Brasil nos últimos 30 anos.
De acordo com Sandra Moreira, nutricionista do Hospital Geral de Bonsucesso, o principal cuidado deve ser tomado com o hábito alimentar de toda a família. “Se a mãe e o pai não dão o exemplo em casa, o filho nunca vai ter uma boa alimentação. A mãe não pode fazer um bife à milanesa e obrigar o filho a comer carne grelhada”. Outro cuidado importante a ser tomado é com o que as crianças comem na escola. “Apesar de algumas escolas terem mudado os lanches que vendem, a merenda escolar ainda deve ter cuidados. A criança tem que evitar ao máximo a ingestão de frituras, doces e até o guaraná natural, que de natural não tem nada, também deveria ser evitado”, alertou a nutricionista.
O site do Ministério da Saúde disponibiliza algumas orientações sobre alimentação infantil e sobre aleitamento materno. Além disso, traz uma tabela com passos para uma alimentação saudável para os bebês. Mas as preocupações sobre a obesidade na infância não se resumem à saúde do organismo. Pois, como disse Sandra Moreira, “o hábito alimentar se adquire em casa e os pais precisam estimular que as crianças comam mais frutas e evitem alimentos gordurosos, refrigerantes e doces em excesso”.
Dez Passos para uma alimentação Saudável:
Dez Passos para uma alimentação Saudável:
Se já não é fácil manter uma alimentação balanceada e equilibrada para si mesmo, a tarefa é ainda mais complicada quando se trata de controlar a alimentação das crianças. Pensando nisso o Ministério da Saúde lançou o Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 Anos. O guia contém diversas dicas e informações para os papais darem o melhor e garantirem um futuro saudável para seus bebês. Veja aqui os dez passos para uma alimentação saudável de crianças menores de 2 anos :
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até 2 anos ou mais.
Passo 3 – A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais: tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) no mínimo duas vezes ao dia, e a partir dos 9 meses no mínimo três vezes ao dia.
Passo 4 – A alimentação complementar deve ser oferecidas em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança. Não oferecer sucos ou alimentos nos intervalos das refeições.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o inicio, e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa (papas/purês) e gradativamente, e aos poucos, aumentar sua consistência até chegar à alimentação da família. Amassar os alimentos com o garfo, não passar na peneira e nem usar o liquidificador. Cortar as carnes bem picadinhas ou oferecer moída.
Passo 6 – Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia: grãos (cereais e feijões), carnes, frutas e legumes. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Oferecer água nos intervalos das refeições.
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Os alimentos da região e da época são uma boa escolha.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, biscoitos, salgadinhos e outra guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir armazenamento e conservação adequados. Lavar as mãos antes de preparar a refeição e de alimentar a criança. Não oferecer restos da refeição anterior. Não deixar os alimentos descobertos.
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação. A criança doente tem menos apetite e pode perder peso. Na convalescença o apetite está aumentado, o que ajuda na recuperação do peso.
Passo 1 – Dar somente leite materno até os 6 meses, sem oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
Passo 2 – A partir dos 6 meses, oferecer de forma lenta e gradual outros alimentos, mantendo o leite materno até 2 anos ou mais.
Passo 3 – A partir dos 6 meses, dar alimentos complementares (cereais: tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) no mínimo duas vezes ao dia, e a partir dos 9 meses no mínimo três vezes ao dia.
Passo 4 – A alimentação complementar deve ser oferecidas em intervalos regulares e de forma a respeitar o apetite da criança. Não oferecer sucos ou alimentos nos intervalos das refeições.
Passo 5 – A alimentação complementar deve ser espessa desde o inicio, e oferecida de colher. Começar com consistência pastosa (papas/purês) e gradativamente, e aos poucos, aumentar sua consistência até chegar à alimentação da família. Amassar os alimentos com o garfo, não passar na peneira e nem usar o liquidificador. Cortar as carnes bem picadinhas ou oferecer moída.
Passo 6 – Oferecer a criança diferentes alimentos ao dia: grãos (cereais e feijões), carnes, frutas e legumes. Uma alimentação variada é uma alimentação colorida. Oferecer água nos intervalos das refeições.
Passo 7 – Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições. Os alimentos da região e da época são uma boa escolha.
Passo 8 – Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, balas, biscoitos, salgadinhos e outra guloseimas nos primeiros anos de vida. Usar sal com moderação.
Passo 9 – Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; garantir armazenamento e conservação adequados. Lavar as mãos antes de preparar a refeição e de alimentar a criança. Não oferecer restos da refeição anterior. Não deixar os alimentos descobertos.
Passo 10 – Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos preferidos, respeitando sua aceitação. A criança doente tem menos apetite e pode perder peso. Na convalescença o apetite está aumentado, o que ajuda na recuperação do peso.
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