“Nada é. Tudo está.”

09/09/2011

TUDO SOBRE TPM


O que é a TPM?
Tensão Pré-Menstrual ou simplesmente TPM é um conjunto de sintomas físicos e comportamentais que ocorrem na segunda metade do ciclo menstrual podendo ser tão severos que interfiram significativamente na vida da mulher.
A TPM é uma desordem neuropsicoendócrina com sintomas que afetam a mulher na esfera biológica, psicológica e social
 Sensação que o mundo vai acabar antes da menstruação...
... é isto que a maioria das mulheres que tem TPM sente.
A TPM é uma desordem hormonal e nutricional que aparece antes da menstruação. E é tão antiga que até sua tataravó tinha!
Os sintomas são os piores possíveis: inchaço, irritação momentânea, agressividade, depressão, choro fácil, aumento da vontade por doces, retenção líquida e por aí vai... São bem mais de 150 sintomas (físicos ou psicológicos) que podem ser leves, moderados ou graves.
A tendência hoje é acreditar que a função fisiológica do ovário seja o gatilho que dispara os sintomas da síndrome alterando a atividade da serotonina (neurotransmissor) em nível de sistema nervoso central.
O tratamento depende da severidade dos sintomas e incluem modificações alimentares, comportamentais e tratamentos medicamentosos.
Porém, diversos estudos apontam que a TPM pode ser eliminada ou no mínimo amenizada de forma natural com o uso do óleo de prímula. Sim, atualmente a prímula vem sendo apontada como uma das melhores opções no combate a TPM.
Entendendo a TPM
Nem todas as mulheres sentem os sintomas e efeitos da tensão pré-menstrual da mesma forma, pois algumas podem apresentar sintomas pouco significativos, enquanto outras, os efeitos são mais severos. Estes, podem interferir nas atividades cotidianas da mulher. Os sintomas mais típicos deste período são: nervosismo, irritação sem motivos significativos, depressão e sensibilidade. Estes sintomas podem manifestar-se isoladamente ou em conjunto. Com relação aos sintomas físicos, podemos citar: dores de cabeça, retenção de líquidos, sensibilidade nas mamas, dores musculares, etc.
Como vimos, esta situação que atinge muitas mulheres apresenta mudanças tanto físicas quanto psicológicas, contudo, não indica uma doença orgânica, mas sim, sintomas decorrentes durante o período do ciclo menstrual.
A TPM, muitas vezes, pode ser amenizada através de cuidados básicos e simples como, por exemplo,  ingestão diária de cápsulas de óleo de prímula e uma reeducação alimentar, com diminuição da ingestão de cafeína, diminuição do consumo de sal e a realização de atividades físicas.
Importante lembrar ainda que o óleo de linhaça também auxilia no combate aos sintomas da TPM.
Nesta fase, deve-se dar preferência ao consumo de determinados alimentos como, por exemplo,  morango, alcachofra, salsa, aspargo, agrião, banana, batata, pêssego, tomate, etc. Alguns destes alimentos (exemplo: morango e melancia) funcionam como diuréticos naturais no organismo, e outros, como a banana, são riquíssimos em potássio. 
Síndrome Disfórica e Transtorno Disfórico Pré-Menstrual
A Organização Mundial de Saúde ainda não reconheceu a tensão pré-menstrual como uma entidade patológica; enquanto isso a classificação norte americana já diferencia Síndrome pré-menstrual (Premenstrual Syndrome) da Desordem Disfórica Pré-Menstrual (Premenstrual Dysphoric Disorder). Esta deficiência, contudo, deverá ser corrigida na 11ª edição do Código Internacional das Doenças.
Não restam muitas dúvidas que existe um transtorno relacionado às fases do ciclo ovariano. Está sendo discutido e estudado se a Síndrome P-M e a Desordem Disfórica P-M são a mesma coisa, provavelmente sim.
A Síndrome P-M refere-se às variações físicas e do humor nas mulheres. Surge uma a duas semanas antes da menstruação e desaparece no fim do fluxo menstrual. Este transtorno é tratado pelos ginecologistas. A Desordem Disfórica P-M não apresenta necessariamente a sintomatologia física enquanto a alteração do humor é grave o suficiente para interferir nas atividades rotineiras ou trabalhistas. 
A TPM é comum?
Aproximadamente 80% das mulheres em fase reprodutiva apresentam sintomas na fase pré-menstrual, sendo que apenas 3 a 5% de forma grave a ponto de impedir a rotina ou o trabalho. Seu início ocorre em média aos 26 anos de idade e tende a piorar com o tempo. As mulheres mais sujeitas a este problema são aquelas que sofrem de algum problema depressivo ou possuem algum parente com problemas de humor. As mulheres que tiveram depressão pós-parto (uma condição considerada benigna) também estão mais sujeitas. 
Principais Sintomas Psicológicos
Irritabilidade, nervosismo, descontrole das ações ou emoções, agitação, raiva, insônia, dificuldade de concentração, letargia (lentificação para fazer as coisas), depressão, sensação de cansaço, ansiedade, confusão, esquecimento freqüente, baixa auto-estima, paranóia, hipersensibilidade emocional, ataques de choro.
Principais Sintomas Gastrintestinais
Dores abdominais, inchaço, constipação, náusea, vômitos, sensação de peso ou pressão na pelve.
Principais Sintomas Dermatológicos
Acne, inflamações na pele com coceira, agravamento de problemas dermatológicos preexistentes.
Principais Sintomas Neurológicos
Dores de cabeça, tonteira, desmaios, entorpecimento, irritabilidade, sensação de zumbido, machucar-se facilmente, contrações musculares, palpitações, descoordenação dos movimentos. 
Alguns outros sintomas muito comuns
Aumento da retenção de líquido causando sudorese fácil, intumescimento das mamas, e ganho de peso periódico, diminuição do volume da urina (o que contribui para a retenção de líquido). Aumento da predisposição a alergias e gripes, alterações visuais (talvez devido a retenção de líquidos), conjuntivites (não necessariamente infecciosa), palpitações do coração, dores menstruais, diminuição da libido (desejo sexual), mudanças no apetite (para mais ou para menos), ondas de calor.
Como tratar a TPM
Com modificação na dieta, aumentando-se a quantidade de proteínas e diminuindo o açúcar, o sal, o café e o álcool. Fazendo exercícios regularmente, evitando o estresse, suplementando a dieta com vitamina B6, cálcio e magnésio.
As alternativas medicamentosas são com contraceptivos orais e com antidepressivos inibidores da recaptação da serotonina. Recentemente a FDA (Food and Drug Administration) autorizou o uso da fluoxetina para o tratamento da TPM nos EUA.
Tem se mostrado muito eficaz um método natural e sem contra-indicações que é o uso de cápsulas de óleo de prímula. O uso da prímula, aliada a uma reeducação alimentar e a exercícios físicos tem um efeito surpreendente.
Vale lembrar ainda que o óleo de linhaça possui as lignanas, que também auxiliam no combate aos sintomas da TPM.
Livre-se da TPM usando Óleo de Prímula
O óleo de prímula vem sendo estudado para tratar de diversos problemas de saúde, entre eles destaca-se seu uso para aliviar os sintomas da tensão pré-menstrual (TPM) nas mulheres. Outras indicações para seu uso (via oral) incluem casos de eczema e outras irritações da pele, sendo que diversos estudos comprovam a eficiência do óleo de prímula nessas situações.
O óleo das sementes da Oenothera biennis, uma flor conhecida popularmente como prímula ou estrela-da-tarde, está sendo apontado como um excelente remédio para acabar com os transtornos que algumas mulheres experimentam no período que antecede a menstruação – a chamada tensão pré-menstrual (TPM).
A eficiência da planta foi confirmada na última Conferência Anual da Associação Americana de Farmácia. Um estudo do Centro de Medicina Integrada Cedars-Sinai, da Califórnia, avaliou o uso do fitoterápico em 68 mulheres que se queixam do distúrbio. No fim de três meses, 61% delas tiveram desaparecimento total dos sintomas e em 23% dos casos houve melhora parcial. Apenas em 16% das pacientes nenhum afeito foi percebido.
TPM - Várias Causas e Inúmeros Sintomas
A Tensão pré-menstrual possui várias causas e o ideal é entender cada uma delas para podermos minimizar essa síndrome que influencia tanto o dia-a-dia das mulheres.
A primeira causa a ser citada é o desequilíbrio de neurotransmissores. Mas o que são neurotransmissores? São substâncias produzidas pelo cérebro responsáveis pela comunicação que ocorre entre os neurônios (células do sistema nervoso). Um desequilíbrio na produção dessas substâncias pode levar algumas partes do cérebro a transmitir informações e comandos incorretos.
Dessa maneira, a pessoa passa a ter distúrbios emocionais como, por exemplo, ansiedade, depressão, irritabilidade, humor variável, falta de concentração, etc.
Temos que avaliar também a influência do meio ambiente em que a pessoa vive. Vamos imaginar uma mulher com TPM que passa a maior parte do seu dia em um escritório. O telefone não pára de tocar; carros buzinando; sirenes de ambulâncias e carros de polícia; barulho dos motores; o chefe cobrando resultados; o filho ligando para dizer que não consegue fazer a lição de casa e que o irmão mais novo não o deixa em paz; o marido reclamando do custo de vida... Acho que vocês já entenderam como está o estado emocional dessa mulher que ainda por cima é vítima da TPM!
Outro fator importante é a condição psicológica da mulher. Todos nós temos características comportamentais e emocionais. Isso faz com que algumas pessoas sejam mais agitadas, irritadas e ansiosas; outras mais ponderadas e até mesmo propensas a apresentar quadros depressivos. Evidentemente essa característica, que, muitas vezes, é decorrente da herança genética, influi diretamente no quadro de TPM. Imagine uma mulher que, por característica própria, é agitada, com temperamento forte e de atitudes incisivas com TPM (cujos principais sintomas são a ansiedade e a irritabilidade).
Outra causa extremamente importante da TPM são as variações hormonais pelas quais as mulheres passam nesse período. O ciclo menstrual é regulado basicamente por 3 glândulas: o hipotálamo, a hipófise e os ovários. Durante o ciclo existe uma alteração normal na produção de importantes hormônios sexuais femininos, entre eles o estrogênio e a progesterona (produzidos nos ovários). Porém, quando ocorre uma alteração na produção ou na ação desses hormônios a TPM passa a se manifestar.
Em um quadro típico de TPM, o estrogênio (estradiol) está com uma ação aumentada em relação a progesterona. Para complicar ainda mais, esse aumento na ação do estrogênio pode fazer com que a hipófise produza mais prolactina. Esse hormônio é muito importante para proporcionar o aumento dos ductos mamários e na produção de leite (caso exista um quadro de gravidez).
Essas alterações hormonais causam repercussões em todo o organismo e consequentemente, muitos sintomas físicos são apresentados. Ocorre um significativo aumento na retenção de líquidos e isso faz com que as mulheres se sintam inchadas, principalmente nas pernas, mamas e abdômen. Esse inchaço é, muitas vezes tão importante, que muitas mulheres nem conseguem dormir de bruços em função da dor.
As alterações hormonais também podem interferir no metabolismo da glicose (açúcar) fazendo com que a mulher apresente uma leve queda dessa substância no sangue, isso faz com que ela tenha dor de cabeça e desejos constantes de comer doces, em muitos casos aquela vontade incontrolável de comer um chocolatinho!
Atualmente sabemos que uma das principais causas da TPM está vinculada a uma carência nutricional, especificamente de um nutriente chamado Ácido Cis-Linoléico. Essa substância dá origem ao Ácido Gamalinolênico (GLA) que por sua vez origina a Prostaglandina E1. Esse prostaglandina é um mediador químico que, quando produzido normalmente no organismo feminino; tem a capacidade de regular a ação dos neurotransmissores, regular a ação dos hormônios sexuais femininos; tem ação diurética e é capaz de reduzir a resposta insulínica, ou seja, diminuir a vontade de comer doces! Portanto, é fundamental que a mulher produza essa prostaglandina para poder controlar os quadros de TPM.
O Ácido Cislinolênico é encontrado em alguns óleos vegetais, como por exemplo, no óleo de girassol, gérmen de trigo, etc. Mas como uma mulher que consome óleo de girassol na alimentação (nas saladas e no preparo dos alimentos fritos ou cozidos) pode ter carência desse ácido? Infelizmente para as mulheres, o ácido cislinolênico é inativado, ou seja, não consegue ser absorvido pelo organismo, quando é aquecido ou quando adicionamos conservantes em sua composição.
Portanto, se a mulher não absorve o ácido cislinolênico, não produz o ácido gamalinolênico e nem a prostaglandina E1. E quem aparece nessa situação? É claro: a TPM.
Felizmente, hoje conhecemos fontes diretas do GLA. Essa substância é encontrada em raros óleos vegetais, como por exemplo o óleo de prímula. Portanto, quando a mulher consome GLA ela sintetiza a Prostaglandina E1 e com isso as causas e sintomas da TPM são evitados.
Ainda com relação aos aspectos nutricionais, é importante salientar que uma alimentação balanceada contribui diretamente no controle da TPM e em seus resultados: é altamente recomendável o consumo de carnes pobres em gordura, como por exemplo, aves e peixes. Deve ser dada preferência para o consumo de vegetais (preferentemente os crus), dar prioridade aos grãos em sua forma integral. Por outro lado, deve-se evitar o consumo de carnes vermelhas ricas em gordura, substâncias ricas em cafeína (chá e café), chocolates, leite integral, etc.
É importante entender que TPM não é frescura de mulher, é uma síndrome que merece ser conhecida, entendida e, principalmente, tratada!
Não esqueça - Medidas preventivas importantes
Orientação número um: entender o que é a TPM e que ela pode variar a cada ciclo;
Modificações alimentares com diminuição da gordura, sal, açúcar e cafeína (café e bebidas a base de colas);
Se possível, utilizar cápsulas de óleo de prímula como fonte direta de GLA;
Ingerir alimentos com boas fontes de cálcio (leite e iogurte desnatado) e magnésio (espinafre);
Diminuir o máximo possível a ingestão de álcool;
Fazer exercícios regulares (nem que sejam caminhadas uma vez por semana);
Se possível, utilizar também cápsulas de óleo de linhaça.

Fonte: www.saudecominteligencia.com.br

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