“Nada é. Tudo está.”

20/03/2015

NOSSA COLUNA: CADA VÉRTEBRA, UMA MENSAGEM.


A coluna vertebral, além de estruturar nosso corpo, possui simbolismos interessantes. Para os indianos, a energia primordial, a kundalini ou cobra, percorre o caminho da coluna vertebral para atingir seu ápice. A própria coluna lembra o formato de cobra. É ela que nos coloca de pé, no eixo terra-céu. Também é no percurso da coluna vertebral que situam-se os 7 principais chakras ou centros de energia de nosso corpo.

Além disso, podemos fazer uma leitura de cada vértebra associada a órgãos internos e estados emocionais:
AS VÉRTEBRAS COCCÍGEAS E SACRAIS
O cóccix é o segmento que termina a coluna vertebral na parte inferior. O sacro é composto por vértebras fundidas; e na sua porção mais baixa existe uma pequena estrutura semelhante a uma cauda, constituída por pequeninos ossos, que em conjunto recebem o nome de cóccix.
São nove vértebras de base: quatro vértebras coccígeas e cinco sacrais que formam um corpo de cinco vértebras fundidas. A função das vértebras coccígeas é a de lidar com as nossas forças de sobrevivência. As vértebras sacrais expressam a relação com as nossas questões mais íntimas e com o nosso “jogo de cintura”.

AS VÉRTEBRAS LOMBARES
A coluna lombar está localizada entre o sacro e o tórax. Ela organiza as formas de viver e de atuar de maneira segura e confortável.
As vértebras lombares processam nossos comportamentos de segurança e trabalham com o desenvolvimento da nossa sexualidade.
Nas vértebras L1 a L5 (que não têm costelas), encontramos a força pessoal. A L1 relaciona-se ao intestino delgado; a L2 está vinculada ao apêndice e vibra o sentimento de alegria de viver e por viver; a L3 mantém relações com a bexiga e com os órgãos sexuais; a L4 relaciona-se com a musculatura lombar, com o nervo ciático com a próstata e com o útero; a L5 está relacionada ao sistema de prazer e faz a transição da força pessoal para a pelve.
Ela organiza essa força pessoal para que quando se esteja no íntimo, quando se esteja em si e na relação íntima com o outro, que isso seja vivido prazerosamente. A L5 é a primeira vértebra que gira no corpo físico.
AS VÉRTEBRAS TORÁCICAS
A coluna torácica é o nosso eixo de sustentação. É composta pelas vértebras que se articulam com as costelas. As vértebras torácicas se relacionam com a estruturação de toda ação: assertiva, direcionada, amorosa, social, consigo mesmo, responsável e a ação organizadora de trajetórias.
As vértebras T1 e T2, na 1a e 2a costelas, são as vértebras que traduzimos como ligadas à responsabilidade. Nessas duas vértebras nós estruturamos nossas habilidades de responder àquilo que desejamos. É dessas duas vértebras que nascem as fibras musculares que vão para o ombro e dão possibilidade de movimento ao membro superior. A T1 é vinculada à traquéia e ao esôfago e a T2 é relacionada aos grandes vasos e à laringe.
Nas vértebras T3, na 3a costela, que coincide com a parte mais alta da da escápula, até a T7, que coincide com o final da escápula, encontramos a área de merecimento. Os membros superiores podem realizar aquilo que merecemos e essa é a função saudável das vértebras T3 a T7. A T3 é relacionada ao sistema respiratório e à escápula. A T4 relaciona-se com a vesícula biliar, com a mama e com o mamilo; A T5 está associada à circulação sanguínea e ao plexo solar; a T6 é relacionado ao estômago e ao coração e a T7 está relacionada ao pâncreas e ao duodeno.
As vértebras T8 e T9 expressam a nossa capacidade de ser assertivo. A T8 é associada ao fígado, ao baço e ao diafragma. A T9 é relacionada à glândula supra-renal e ao fígado.
As vértebras T10 a T12 organizam as posturas em relação aos fatos e às determinações externas e dirigem a atuação nos momentos de busca de definição. A T12 está relacionada ao intestino delgado e ao sistema linfático. A T11 relaciona-se ao sistema urinário, e de forma especial, ao ureter e a T10 relaciona-se aos processos ativados pelo círculo umbilical.
AS VÉRTEBRAS CERVICAIS
A coluna cervical, situada entre o tórax e o crânio, tem a função de estruturar e distribuir os impulsos que promovem a percepção, o reconhecimento e a realização das necessidades básicas do viver, da vontade, dos desejos e dos anseios pessoais.
As vértebras cervicais lidam com a organização e estruturação do como vamos manifestar, do como vamos viver, reconhecer e satisfazer nossos desejos. Na estrutura de pescoço e ombro temos na parte mais alta da nuca o centro dos desejos.
As vértebras C1, C2, e C3 (as primeiras), estão relacionadas com as nossas funções vitais e traduzem nossos desejos de confessar para si. A C1, denominada Atlas, mantém relações com a glândula pituitária ou hipófise, com o cerebelo, com o sistema nervoso simpático, com o couro cabeludo, e com as orelhas média e interna. A C2 ou Áxis, relaciona-se com a região temporal e com os órgãos do sentido. A C3 é associada à fossa supraclavicular, à face lateral do pescoço, ao processo mastoide e ao osso zigomático.

As vértebras C4 a C7 são a expressão da progressão dos nossos desejos confessáveis, já conscientes. A C4 é relacionada à região subclavicular, aos lábios, à boca e ao nariz. A C5 está associada à clavícula, às cordas vocais e a faringe. A C6 relaciona-se com a paratireóide e a C7 com a tireoide e intestinos.
Para diferenciar uma vértebra da outra podemos observar que o corpo das torácicas lembra um coração e o corpo das lombares lembra um rim.

http://www.drtrezza.com.br/news/nossa-coluna-cada-vertebra-uma-mensagem-/

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